Disco de Alvinho é bom fruto do selo Abacateiro
Resenha de CD
Título: Mar Aberto
Artista: Alvinho Lancellotti
Gravadora: Abacateiro
Cotação: * * *
Mar Aberto é o CD inaugural do Abacateiro, o selo carioca estruturado com formato de cooperativa. O primeiro fruto tem sabor. Alvinho Lancellotti honra a sua dinastia. Filho de Ivor Lancellotti (grande compositor não reconhecido na medida de seu talento) e irmão de Domenico Lancellotti, da turma moderninha de Kassin e Moreno Veloso, Alvinho revela aptidão para a arte de fazer música neste disco gravado ao vivo em dois shows realizados no minúsculo palco da livraria Letras & Expressões (RJ) em 4 e 5 de novembro de 2007. De tom afro, o samba de roda Quebra Mar - parceria de Alvinho com Roque Ferreira - e Mar Inteiro são dois destaques deste álbum que apresenta o jovem autor ao mercado do disco, com a produção esperta do mano Domenico Lancellotti.
Mar Aberto é quase mais um disco conceitual sobre amor e mar. Musicalmente, Alvinho está mais para a MPB e o samba. Parcerias de Domenico com Alvinho, Pra Voltar e Boa Hora abrem o álbum com a sonoridade contemporânea que permeia o trabalho. Ainda que não mantenha nas onze faixas o pique inicial, o disco afirma o talento de Alvinho, que assina Hortelã com seu pai. Tomara que o mercado, tão fechado, se abra ao menos um pouco para o artista.
Título: Mar Aberto
Artista: Alvinho Lancellotti
Gravadora: Abacateiro
Cotação: * * *
Mar Aberto é o CD inaugural do Abacateiro, o selo carioca estruturado com formato de cooperativa. O primeiro fruto tem sabor. Alvinho Lancellotti honra a sua dinastia. Filho de Ivor Lancellotti (grande compositor não reconhecido na medida de seu talento) e irmão de Domenico Lancellotti, da turma moderninha de Kassin e Moreno Veloso, Alvinho revela aptidão para a arte de fazer música neste disco gravado ao vivo em dois shows realizados no minúsculo palco da livraria Letras & Expressões (RJ) em 4 e 5 de novembro de 2007. De tom afro, o samba de roda Quebra Mar - parceria de Alvinho com Roque Ferreira - e Mar Inteiro são dois destaques deste álbum que apresenta o jovem autor ao mercado do disco, com a produção esperta do mano Domenico Lancellotti.
Mar Aberto é quase mais um disco conceitual sobre amor e mar. Musicalmente, Alvinho está mais para a MPB e o samba. Parcerias de Domenico com Alvinho, Pra Voltar e Boa Hora abrem o álbum com a sonoridade contemporânea que permeia o trabalho. Ainda que não mantenha nas onze faixas o pique inicial, o disco afirma o talento de Alvinho, que assina Hortelã com seu pai. Tomara que o mercado, tão fechado, se abra ao menos um pouco para o artista.
9 Comments:
na boa, ouço mpb e não consigo identificar o nome de uma grande música a este Ivor que o Mauro diz que é grande. pode ser ignorância minha, mas me digam aí o que o cara fez para 'não ser reconhecido na medida de seu talento'.
Mauro, o Alvinho Lancelotti não canta (ou cantou) na emergente banda Fino Coletivo? Vc não menciona nada sobre isso na resenha, fiquei sem saber se era ele mesmo...
Ele é sim do Fino Coletivo. É ele mesmo.
E o Ivor, pai dele, é grande sim, suas composições são primorosas. E como o Mauro disse, ele NÃO é reconhecido na medida de seu talento, certamente você não conhece mesmo nada dele. E, na boa? Esquece o termo "MPB".
Para mônica: Ivor Lacellotti é parceiro de feras como Paulo César Pinheiro, João Nogueira, Marcos Valle, Délcio Carvalho e João de Aquino e já teve músicas gravadas por algumas das maiores cantores brasileiras, como Elizeth Cardoso ("Olha, Moço", "Vai Ser Tão Fácil", "Cada Dia", "Às Vezes"), Clara Nunes (alguns de seus maiores sucessos, como "Sem Companhia" e "Amor Perfeito", além de "Vontade de Chorar"), Nana Caymmi ("Rastro de Perfume", "Velha Cicatriz", "Sem Companhia"), Leny Andrade ("Alvoroço"), Beth Carvalho ("Talismãs"), Alcione ("Sangue Novo", "Clarão", "Velha Cicatriz", "Sem Companhia")e Marisa Gata Mansa ("Chuva, Gente e Carnaval", "Confetes", "Sozinhos", "Bonecos"). Os grandes e saudosos Roberto Ribeiro ("Impetuosa") e João Nogueira ("De Rosas e Coisas Amigas", "Seu Caminho Se Abre", "Bela Cigana", "Quedas e Curvas", "Bons Ventos", "Dinheiro Nenhum", "Coisa Ruim Demais", "Outros Tempos", "Alô Rio", "Sem Companhia") também gravaram músicas suas. Ivor Lancellotti tem também três discos autorais gravados.
Eu tenho um cd do Ivor, muito bom!
Tem, entre outras pérolas, a música AMOR ALHEIO.
Tu foste embora de mim
E eu quase ainda não creio
Por isso é que eu fiquei assim
Pois só se crê que o amor tem fim
Quando é o fim do amor alheio
PS: O disco do Fino Coletivo é muito bom, recomendo.
Jose Henrique
Boa Hora e Hortelã estão no disco do Fino Coletivo.
Jose Henrique
nossa, gente...
acredito até que o Ivor deva ser ótimo, deve ser mesmo. Mas daí a ser autor de tantos "grandes sucessos".. Nunca ouvi falar de nenhuma dessas músicas. Aonde que essas músicas foram sucessos de Clara Nunes?
O disco do Alvinho é muito bom sim. Tá gravado toscamente perto dos recursos que existem hoje (e dos recursos financeiros que ele teria que desembolsar pra fazê-lo hehehe). Ele é compositor, dos bons, e não cantor. Não sendo cantor, gravado ao vivo e sem retoque, tá de bom tamanho.
O pai dele é muito bom sim, não é autor de GRANDES sucessos não, não adianta forçar a barra, mas leia isso (ou escute a Beth Carvalho cantando) que vc vai ver a qualidade do mano:
"Quando essa paixão me dominar"
Délcio Carvalho e Ivor Lancellotti
Quando essa paixão me dominar
A euforia voltará
Pulsando as cordas do meu coração
Canto de alegria vão vibrar
Na voz do céu, na voz do mar
Afugentando a desilusão
Vou achar a paz que eu quero tanto
No teu calor secar meu prantoTodo o meu desino vai mudar
Quando a paixão por ti me dominar
Sou capaz de uma poesia
Que te vestirá de todo o encanto
Teu mundo encantado só meu será
Seu fascínio, meu quebranto
Qua a vida teima em me ofertar
Não serão lamentos meu cantar
Quando a paixão por ti me dominar
Ass.: Gui !
Apesar de bom compositor Alvinho não tem o acompnhamento vocal do Fino Coletivo . A carreira solo ainda tem muito a propsperar fique só no fino Alvinho
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