13 de setembro de 2010

Sonho pop adolescente de Perry resulta artificial

Resenha de CD
Título: Teenage Dream
Artista: Katy Perry
Gravadora: Capitol / EMI Music
Cotação: * * 1/2
A pose de pin-up da capa do segundo álbum de estúdio de Katy Perry - ou o terceiro se levado em conta o CD de gospel de 2001, assinado pela cantora norte-americana com o nome artístico de Katy Hudson - dá a pista certeira sobre o tom bem artificial de Teenage Dream. Com medo de arriscar o sucesso conquistado com One of the Boys, o fraco álbum de 2008 que lhe rendeu o megahit I Kissed a Girl (And I Liked It), Katy Perry fez um disco descaradamente pop - como já sinalizara o primeiro arrassador single, California Gurls, gravado com adesão do rapper Snoop Dogg. Músicas como Teenage Dream e a festiva Last Friday Night (T.G.I.F.) - a mais saborosa da safra de 12 inéditas - são a trilha das baladas contemporâneas movidas a álcool e sexo fugaz. Teenage Dream, o álbum, soa tão artificial quanto superficial. Daí, talvez, o barulho que já vem fazendo na indústria da música. Na segunda parte do disco, mais baladeira, Perry até tenta esboçar alguma densidade em Who I Am Living for? antes de encerrar Teenage Dream no clima açucarado de Not Like the Movies. Antes, ela apela para a vulgaridade quase pornográfica em Peacock, faixa dançante de alto teor eletrônico, provável futuro single de disco quase banal, moldado para realizar sonhos adolescentes com seu combustível pop capaz de durar um ou - no máximo - dois verões.

4 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

A pose de pin-up da capa do segundo álbum de estúdio de Katy Perry - ou o terceiro se levado em conta o CD de gospel de 2001, assinado pela cantora norte-americana com o nome artístico de Katy Hudson - dá a pista certeira sobre o tom bem artificial de Teenage Dream. Com medo de arriscar o sucesso conquistado com One of the Boys, o fraco álbum de 2008 que lhe rendeu o megahit I Kissed a Girl (And I Liked It), Katy Perry fez um disco descaradamente pop - como já sinalizara o primeiro arrassador single, California Gurls, gravado com adesão do rapper Snoop Dogg. Músicas como Teenage Dream e a festiva Last Friday Night (T.G.I.F.) - a mais saborosa da safra de 12 inéditas - são a trilha das baladas contemporâneas movidas a álcool e sexo fugaz. Teenage Dream, o álbum, soa tão artificial quanto superficial. Daí, talvez, o barulho que já vem fazendo na indústria da música. Na segunda parte do disco, mais baladeira, Perry até tenta esboçar alguma densidade em Who I Am Living for? antes de encerrar Teenage Dream no clima açucarado de Not Like the Movies. Antes, ela apela para a vulgaridade quase pornográfica em Peacock, faixa dançante de alto teor eletrônico, provável futuro single de disco quase banal, moldado para realizar sonhos adolescentes com seu combustível pop capaz de durar um ou - no máximo - dois verões.

13 de setembro de 2010 às 17:55  
Blogger Daniel said...

Discordo plenamente... este álbum está fácil no meu top 10 dos melhores albums que ja ouvi, juntamente com Estampado da Ana Carolina, All The Lost Souls do James Blunt, X & Y do Coldplay, Life in The Cartoon Motion do Mika, entre outros os quais ouço todas as músicas sem pular nenhuma faixa. O álbum conseguiu ser diferente ( e bem melhor) que o anterior sem fugir muito ao estilo dela - que é o que todo artista busca, renovação sem perda de identidade. As faixas são bem diferentes entre si tanto em temática como em produção, estrutura, melodia, forma dos vocais e em ritmos; o álbum nunca enjoa.Tem várias canções com potencial radiofônico sem deixarem de ser divertidas e sem cair no enfadonho eletropop/R&B banal que faz brotarem cantoras aos montes. Quanto à superficialidade, acho as letras dela (dentro das possibilidades do pop americano) até bem acima da média de Kesha, Beyonce, Kelly Clarkson, Justin Bieber etc. Tomara que faça muito sucesso, Last Friday Night como vc mesmo mencionou tem toda cara de hit e é uma das melhores do álbum, junto com Firework e E.T (pelos arranjos bem diferenciados e melodia grudeeentas). A mais fraca é Not Like The movies, parece faltar algo...a música meio sem refrão, nao engrena.

13 de setembro de 2010 às 20:57  
Blogger Daniel said...

Discordo plenamente... este álbum está fácil no meu top 10 dos melhores albums que ja ouvi, juntamente com Estampado da Ana Carolina, All The Lost Souls do James Blunt, X & Y do Coldplay, Life in The Cartoon Motion do Mika, entre outros os quais ouço todas as músicas sem pular nenhuma faixa. O álbum conseguiu ser diferente ( e bem melhor) que o anterior sem fugir muito ao estilo dela - que é o que todo artista busca, renovação sem perda de identidade. As faixas são bem diferentes entre si tanto em temática como em produção, estrutura, melodia, forma dos vocais e em ritmos; o álbum nunca enjoa.Tem várias canções com potencial radiofônico sem deixarem de ser divertidas e sem cair no enfadonho eletropop/R&B banal que faz brotarem cantoras aos montes. Quanto à superficialidade, acho as letras dela (dentro das possibilidades do pop americano) até bem acima da média de Kesha, Beyonce, Kelly Clarkson, Justin Bieber etc. Tomara que faça muito sucesso, Last Friday Night como vc mesmo mencionou tem toda cara de hit e é uma das melhores do álbum, junto com Firework e E.T (pelos arranjos bem diferenciados e melodia grudeeentas). A mais fraca é Not Like The movies, parece faltar algo...a música meio sem refrão, nao engrena.

13 de setembro de 2010 às 20:58  
Blogger Serviço Delivery said...

Mauro, se liga, a Katy ta vingando todos os hits, as musicas estão otimas, é feito pra vender? entao nao presta? vc entao so deve gostar dos sons andinos tocados em flauta nas praças das cidades... alias, msm eles sao feitos para vender. q coisa!!!

6 de abril de 2011 às 03:34  

Postar um comentário

<< Home