Conceito supera a música de Caetano em '95-07'
Resenha de Caixa de CDs
Título: Quarenta Anos
Caetanos - 95-07
Artista: Caetano Veloso
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Ao embalar os álbuns gravados por Caetano Veloso entre 1995 e 2007 para completar a coleção Quarenta Anos Caetanos, a caixa 95-07 mostra que, no período, o conceito do disco passou a ser mais interessante do que a música feita pelo compositor para se ajustar a esse conceito. Exemplo é Livro (1997), álbum cuja arrojada sonoridade foi urdida a partir da interação da percussão afro-baiana com a estética joãogilbertiana de violão e com o cool jazz do pianista Gil Evans (1912 - 1988). Entretanto, nenhuma música (Doideca, Você É Minha, Manhatã, Alexandre, Não Enche, Os Passistas e Pra Ninguém, entre elas) realmente entrou para o repertório de clássicos de Caetano. Ainda que o samba Onde o Rio É Mais Baiano tenha ganhado em Livro o seu registro mais belo. Na sequência dos discos de estúdio, Noites do Norte (2000) voltou a impressionar muito mais pelo conceito do que pela qualidade do repertório inédito e autoral (Zera a Reza, Rock in Raul, 13 de Maio, Cantiga de Boi, Meu Rio, Sou seu Sabiá) que cairia logo em esquecimento. Enraizado na tradição percussiva vinda dos escravos, o sombrio Noites do Norte tocou em temas abolicionistas - a obra do escritor Joaquim Nabuco (1849 - 1910) foi o ponto de partida para a elaboração do conceito do disco - e flertou com a poética negra de Jorge Ben Jor, de quem Caetano regravou (muito bem) Zumbi. O álbum evidenciou a ligação do tropicalista com músicos jovens como o guitarrista Pedro Sá e o baterista Domenico Lancelotti - elo que seria mantido em Eu Não Peço Desculpa (2002) - trabalho mais leve assinado com Jorge Mautner - e reforçado no roqueiro e sexual Cê (2006), último álbum de estúdio da caixa. Em seu flerte com o indie rock, Cê foi pautado por repertório irregular, mas, verdade seja dita, da safra cheia de testosterona, Rocks e Odeio se tornaram reais hits entre o público jovem que recebeu muito bem o disco. Cê, aliás, renovou o público de Caetano, que vinha de um vigoroso, personalíssimo e senhoril tributo à canção norte-americana, A Foreign Sound (2004), em que irmanou Cole Porter (So in Love), Kurt Cobain (Come as You Are) e o brasileiro Morris Albert (Feelings). Pena que o belo show A Foreign Sound não tenha merecido registro ao vivo. A propósito, 95-07 está recheada de discos captados em apresentações do compositor. Fina Estampa ao Vivo (1995), Prenda Minha (1998 - campeão de vendas da discografia do artista por conta do milhão de cópias vendidas no embalo do estouro da gravação despojada de Sozinho, tema de Peninha que havia sido hit na voz de Sandra de Sá), Omaggio a Federico e Giulietta (1999), o duplo Noites do Norte ao Vivo (2001) e Multishow ao Vivo - Cê (2007) não se limitaram a reproduzir as músicas dos discos que o originaram. Ao contrário, as múltiplas conexões feitas por Caetano Veloso nos roteiros de seus shows sempre ampliaram conceitos e repertórios dos álbuns de estúdio com resultados sempre satisfatórios. Em Omaggio a Federico e Giulietta, por exemplo, Caetano recorreu a temas antigos de lavras própria (Cajuína, Coração Vagabundo, Trilhos Urbanos e Lua, Lua, Lua, Lua) e alheia (como o mambo Patrícia e o fado Coimbra) para criar ambiência sonora que remetesse ao tributado universo cinematográfico de Federico Fellini (1920 - 1993) e da atriz Giulietta Massina (1921 - 1994). Seja como for, ao motivar análise em perspectiva destes dez álbuns, a caixa 95-07 evidencia real queda na qualidade do cancioneiro autoral do artista. Com exceções de alguns eventuais acertos, quase não há músicas realmente inspiradas e credenciadas para figurar num autoral best of do compositor, que, inquieto, vem se renovando já há 40 anos.
P.S.: Como a série foi criada para celebrar os 40 anos de Caetano na gravadora hoje denominada Universal Music, na qual o artista ingressou em 1967, a caixa vai até 2007 e exclui Zii e Zie (2009).
Título: Quarenta Anos
Caetanos - 95-07
Artista: Caetano Veloso
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Ao embalar os álbuns gravados por Caetano Veloso entre 1995 e 2007 para completar a coleção Quarenta Anos Caetanos, a caixa 95-07 mostra que, no período, o conceito do disco passou a ser mais interessante do que a música feita pelo compositor para se ajustar a esse conceito. Exemplo é Livro (1997), álbum cuja arrojada sonoridade foi urdida a partir da interação da percussão afro-baiana com a estética joãogilbertiana de violão e com o cool jazz do pianista Gil Evans (1912 - 1988). Entretanto, nenhuma música (Doideca, Você É Minha, Manhatã, Alexandre, Não Enche, Os Passistas e Pra Ninguém, entre elas) realmente entrou para o repertório de clássicos de Caetano. Ainda que o samba Onde o Rio É Mais Baiano tenha ganhado em Livro o seu registro mais belo. Na sequência dos discos de estúdio, Noites do Norte (2000) voltou a impressionar muito mais pelo conceito do que pela qualidade do repertório inédito e autoral (Zera a Reza, Rock in Raul, 13 de Maio, Cantiga de Boi, Meu Rio, Sou seu Sabiá) que cairia logo em esquecimento. Enraizado na tradição percussiva vinda dos escravos, o sombrio Noites do Norte tocou em temas abolicionistas - a obra do escritor Joaquim Nabuco (1849 - 1910) foi o ponto de partida para a elaboração do conceito do disco - e flertou com a poética negra de Jorge Ben Jor, de quem Caetano regravou (muito bem) Zumbi. O álbum evidenciou a ligação do tropicalista com músicos jovens como o guitarrista Pedro Sá e o baterista Domenico Lancelotti - elo que seria mantido em Eu Não Peço Desculpa (2002) - trabalho mais leve assinado com Jorge Mautner - e reforçado no roqueiro e sexual Cê (2006), último álbum de estúdio da caixa. Em seu flerte com o indie rock, Cê foi pautado por repertório irregular, mas, verdade seja dita, da safra cheia de testosterona, Rocks e Odeio se tornaram reais hits entre o público jovem que recebeu muito bem o disco. Cê, aliás, renovou o público de Caetano, que vinha de um vigoroso, personalíssimo e senhoril tributo à canção norte-americana, A Foreign Sound (2004), em que irmanou Cole Porter (So in Love), Kurt Cobain (Come as You Are) e o brasileiro Morris Albert (Feelings). Pena que o belo show A Foreign Sound não tenha merecido registro ao vivo. A propósito, 95-07 está recheada de discos captados em apresentações do compositor. Fina Estampa ao Vivo (1995), Prenda Minha (1998 - campeão de vendas da discografia do artista por conta do milhão de cópias vendidas no embalo do estouro da gravação despojada de Sozinho, tema de Peninha que havia sido hit na voz de Sandra de Sá), Omaggio a Federico e Giulietta (1999), o duplo Noites do Norte ao Vivo (2001) e Multishow ao Vivo - Cê (2007) não se limitaram a reproduzir as músicas dos discos que o originaram. Ao contrário, as múltiplas conexões feitas por Caetano Veloso nos roteiros de seus shows sempre ampliaram conceitos e repertórios dos álbuns de estúdio com resultados sempre satisfatórios. Em Omaggio a Federico e Giulietta, por exemplo, Caetano recorreu a temas antigos de lavras própria (Cajuína, Coração Vagabundo, Trilhos Urbanos e Lua, Lua, Lua, Lua) e alheia (como o mambo Patrícia e o fado Coimbra) para criar ambiência sonora que remetesse ao tributado universo cinematográfico de Federico Fellini (1920 - 1993) e da atriz Giulietta Massina (1921 - 1994). Seja como for, ao motivar análise em perspectiva destes dez álbuns, a caixa 95-07 evidencia real queda na qualidade do cancioneiro autoral do artista. Com exceções de alguns eventuais acertos, quase não há músicas realmente inspiradas e credenciadas para figurar num autoral best of do compositor, que, inquieto, vem se renovando já há 40 anos.
P.S.: Como a série foi criada para celebrar os 40 anos de Caetano na gravadora hoje denominada Universal Music, na qual o artista ingressou em 1967, a caixa vai até 2007 e exclui Zii e Zie (2009).
25 Comments:
Eu acho que "Não enche" virou um clássico do Caetano, sim.
Vou falar, depois podem me apedrejar, mas se olharmos para o que foi Caetano, que muito já me encantou, para o que se tornou hoje, despidos de emoção, vemos que há muito deixou de ser interessante...
Faltou também o cd com o Roberto Carlos.
Sobre a caixa: excesso de cds ao vivo. Gostaria muito de escutar em estúdio , a música: Que não se vê. Lindíssima.
Eu não peço desculpa e Cê salvam e masculinizam Caetano. Sensacionais.
Livro e Noites do Norte são excelentes, poéticos, coerentes, independentemente de hits.
E o Que De-lindo? Faltou comentar.
Nesse, senti falta de Cucurucucu Paloma e Burn it Blue. Cinematográficas.
Caetano, pra mim, continua interessantíssimo!
Esse ser camaleônico sempre me surpreende.
"Eu não peço desculpa e Cê salvam e masculinizam Caetano". Poucas vezes, na critica musical, li algo tão medonho, patético e, porque não dizer, homofóbico. As pessoas desconhecem a máxima na qual se diz que artistas não têm sexo. Não estão a serviço da masculinidade ou feminilidade, estão a serviço da música que, sendo abstrata, não possui gênero sexual.
Quanto à obra: Fico sempre triste ao ler algo do tipo que escreveu Mauro: "Entretanto, nenhuma música (de Livro) realmente entrou para o repertório de clássicos de Caetano" ou "Com exceção dos sucessos roqueiros de Cê, quase não há músicas (realmente) credenciadas para figurar num best of do compositor." Essa última doeu de verdade e não estou sendo irônico. Fico realmente triste ao ver um crítico musical a serviço do mercado pop capitalista no qual a música é um produto tão produto quanto uma caixa de OMO. “Livro” e “Noites dos Norte” são obras autorais nas quais o conceito estético, musical e poético formam uma unidade e esta dispensa hits: essa desgraça lixo-cultural-descartável que assassina sempre o sucesso seguinte, sendo que só assim será um hit, aniquilando seu antecessor. Vale ressaltar que “Livro” fazia parte de um projeto no qual constava o lançamento de um... livro!!! (Verdade Tropical). O pior é que quando um artista lança um disco de sucesso, aí a crítica esculacha a obra e o artista, chamando-o de oportunista.
Não é à toa que Caetano escreveu “Não Enche” em homenagem à impressa brasileira.
Vale lembrar que “Livro” foi agraciado com um Grammy (e não o latino).
“Quem vê de fora sempre vê melhor”. Adoro ditados populares, eles são tão científicos...
Caros comentaristas, tenho por norma não me meter nas discussões entre os leitores - até porque escrever os posts já me tomam muito tempo diário - mas aqui acho necessário um aparte. Não estou criticando a ausência de hits radiofônicos, mas de temas condizentes com a inspiração mostrada por Caetano em épocas e discos anteriores. Lembro que falei bem dos conceitos de discos como Livro na época em que foram lançados, mas, analisados em perspectiva, eles não renderam músicas para um 'best of' de Caetano. Isso me parece claro. No período abordado na caixa, o único real grande sucesso de Caetano foi o samba-reggae 'A Luz de Tieta', sendo que 'Odeio' e 'Rocks' conseguiram ser hits entre o público segmentado que cultua 'Cê'. Hit, para mim, não tem necessariamente conotação radiofônica. 'O Ciúme' é um hit de Caetano, mesmo não tendo tocado em rádio. Bem, é isso. Sorry se o texto deu margem a outras interpretações. Abs, MauroF
Caetano ao me ver não seria ou será a fonte que nunca seca, certo? de modo que mesmo sem a poesia e harmonia exigida por vcs, ainda é o único dos dinossauros que inova e vale lembrar que o conceito de música também mudou, e isso aconteceu no mundo todo e não só aqui, até porque o tempo passa. Lembremos que Chico Buarque a anos vem se repetindo, a mesma banda e os mesmos arranjos de Luiz Claudio Ramos. Então porque esse massacre em cima de Caetano?
Gill, medonho e patético é quem acredita que artista não tem gênero sexual.
Fica evidente a masculinização das letras, do vigor sexual masculino, presente em faixas como Homem (" Eu sou homem! Pele solta sobre o músculo"), Tarado("Olhando coxas gostosas por todo lado, das mais lindas garotas, também das mais feias"), ou até a Amor mais que discreto ("Pra tornar-se ao menos por um instante, o amante do amante"), O Namorado ("o namorado tem namorado"), sendo as duas últimas, canções com temática gay e no entanto, masculinas.
Sendo assim, reafirmo o que disse e me aproprio de suas palavras para salientar: Quem vê de fora, sempre vê melhor.
Tanta asneira dita, parece até que a escrita não foi pensada. Como se um artista só fosse considerado através dos hits que vai produzindo. Caetano é Rei!
Em tempo: para mim, o conceito de música - e de música boa - não vai mudar nunca. Talvez eu esteja ficando obsoleto. Mas acho que hoje - e agora nem me refiro a Caetano - sonoridades e conceitos são superestimados em prejuízo da música em si. abs, MauroF
Já acho que falta conceito, e como falta conceito.
Edivaldo, releia o que eu disse. Posso facilitar: "...música que, sendo abstratA, não possui gênero sexual." Eu não disse que o artista não tem gênero sexual, não seja leviano. Questão de leitura, ler.
Mauro, está para mim explicadíssimo. Realmente deu margem às interpretações que fiz. Mas como creio no ser humano, se você diz que não foi o que pensei, então não o é. Abraços. Parabéns pelo blog sempre, o melhor.
seu problema com caetano é que vc nao faz critica, mas opiniao mega pessoal.
o disco Livro tem, pelo menos, 5 canções de nível altissimo.
O disco CÊ é importantissimo, e tem som uniformo. tão importante como foi o JOIA.
o disco Noites do Norte tem zera a reza, treze de maio, rock n raul, cantiga de boi e tempestades solares. basta ouvir os arranjos e letra.
discordo de muita coisa que voce escreve sobre caetano. e concordo com muitas outras coisas, sobre outras pessoas.
Tyrone Medeiros
RIO
Caetano já foi interessante... A questão é que os conceitos de Caetano não sobrevivem....submergem no esquecimento....
Não entendi, Tyrone. O Mauro tem problema pessoal com o Caetano? Se tem, fale o que sabe. Se não há problema com o artista, porque a opinião dele seria 'mega pessoal'? Me parece que ele analisou os discos da caixa com o mesmo critério das outras resenhas. Eu gosto de Caetano,adoro o cê, agora acho também que Caetano não é rei e nem sempre acerta. tem muita música ruim no pacote. e foi isso, acredito eu, que o mauro quis dizer. agora se tem lance pessoal aí, não sei...
Gill, vale lembrar que Caetano Veloso (também) ganhou um Latin Grammy por conta do album " Livro " em 2000. Naquele ano, Caetano concorreu em 3 categorias ( incluindo a categoria " Album do Ano " - nessa em si, Luis Miguel foi laureado pelo seu album " Amarte es un placer ").
Parabéns pela sua coluna Mauro.
Acompanho a obra de Cae há mais de 20 anos, tenho todas as box sets, e acredito que, junto com TRANSA e JÓIA, o disco LIVRO são os melhores dos 40 anos de carreira do genial baiano.
E acho que, junto com Caymmi, Pixinga, Gonzagão e Noel, Mano Caetano forma um dos 5 pilares da MPB de todos os tempos.
Salve Caetano Veloso!
O pior é discutir política sexualidade, toda essa coisas vazias quando se trata de Caetano e Chico . Ninguém dicuste letra, arranjo, concepção musical do projeto. Caetano merece todo rspeito do mundo. J´pa fez demias pela | KMPB. Agora ficam inventando coisas. Juntar ele e Gadu em Rapte-me Camaleoa no Fantástico foi uma bomba. Vixe... Essa moça tá ficando iguail a Ana Carolina. Prefeiro ouvir essa caixa toda.
mauro nao tem problema pessoal com caetano,
eu disse que ele nao faz critica musical quando se refere ao caetano,
mas joga o seu ''nao gostar'' e diz que fez critica.
ele falou mal de zii e zie, cê ...
caetano sempre foi rock, desde 1967, e nunca quis soar moderninho.
o disco Cê tem zil referencias. basta estudar.
era mais facil ele dar 2 estrelas nessa caixa. ficaria mais coerente.
tyrone medeiros
rio
Às vezes, parece que muitos não entenderam e nunca vão entender o que foi ( e o que é) o Tropicalismo. Daí, é quase impossível entender totalmente a poesia e a música genial de Caetano, que, embora possa não "acertar sempre" ( seja lá o que isso for, em se tratando de Caê) prefere se renovar sempre, ao invés de fazer discos de "sonoridade e letras agradáveis" ,apenas para todos "gostarem de ouvir" ( o que, por sinal, seria um disco super bem-recebido,se fosse feito, por ser mais uma variação que traria, depois de explorar o rock com a banda Cê). Essa é sua maior grandeza, ser original e dizer não ao comum. Qto aos discos, só pra citar três: Livro, Noites do Norte e Cê são sensacionais, pena o blogueiro não ter percebido pois parece estar focado no "comum e agradável de ouvir, como convém a um medalhão da MPB". É incrível pensar que, se ao invés de trabalhar com todos os tipos de música e letra ( capacidade mundialmente rara e coisa de gênio), como acontece,o baiano passasse a fazer somente músicas "agradáveis, sonoras e poéticas" ele seria muito mais elogiado. Agradar? A maioria dos compositores faz "música agradável",e se Caê quiser ele faz, como já fez tantas. Mas ainda bem que ele prefere ser ousado e explorar as muitas facetas que a música possui. Caetano não para no tempo...
Rapaziada, o Mauro tem o gosto musical do brasileiro mediano ouvinte de rádio.
Ou seja, duas estrofes e um refrão...
Fora disso, ele estranha.
Quanto ao Caetano, numa discografia imensa, poucos são seus discos opacos.
Gênio!
Omaggio a Federico e Julieta foi gravado ao vivo Mauro!
Germano, grato pelo alerta. Tive que refazer o texto. Achava que 'Omaggio' era o registro de estúdio do show. Abs, MauroF
p.s.: Tyrone, por que você não me acusou de expor uma opinião 'mega pessoal' quando elogiei os belos shows 'Cê' e 'Zii e Ziê'? Idolatre Caetano, mas não cobre ou espere de mim a mesma postura. Abs, MauroF
Há registro ao vivo do show no Fasano em 2003 da turnê A foreign sound.
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