18 de janeiro de 2010

Flaming Lips experimenta muito em Embryonic

Resenha de CD
Título: Embryonic
Artista: The Flaming Lips
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *

É difícil digerir de imediato o radical 12º álbum do grupo The Flaming Lips. Ao longo de 18 faixas, que incluem temas instrumentais como Scorpio Sword e Aquarius Sabotage, Embryonic apresenta - de forma desordenada - uma sucessão de barulhos (microfonias, distorções, riffs de guitarra) que tornam o disco altamente experimental. Fãs antigos do grupo podem até se identificar com Embryonic, um dos álbuns mais estranhos da banda. Fãs mais novos talvez não consigam embarcar na viagem que agrega tripulantes como o duo MGMT - parceiro e convidado da psicodélica Worm Mountain - e Karen O. A estrela indie do grupo Yeah Yeah Yeahs cria sons onomatopaicos para simular a presença de animais em I Can Be a Frog. Usando recursos tecnológicos como o vocoder (na faixa Impulse), o Flaming Lips concebeu álbum que não dá trégua ao ouvinte. Fragmentos de melodias dão a impressão de que o CD apresenta o rascunho do que poderia vir a ser um bom repertório. A ordem parece ter sido soar fora da ordem, criando sensação de caos. O clima é de jam session. Pela alta dose de experimentações, Embryonic é disco recomendado somente para admiradores fervorosos do rock - alternativo, mais do que nunca - do Flaming Lips. Contudo, soa bem coerente com a trajetória inicial da banda.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

É difícil digerir de imediato o radical 12º álbum do grupo The Flaming Lips. Ao longo de 18 faixas, que incluem temas instrumentais como Scorpio Sword e Aquarius Sabotage, Embryonic apresenta - de forma desordenada - uma sucessão de barulhos (microfonias, distorções, riffs de guitarra) que tornam o disco altamente experimental. Fãs antigos do grupo podem até se identificar com Embryonic, um dos álbuns mais estranhos da banda. Fãs mais novos talvez não consigam embarcar na viagem que agrega tripulantes como o duo MGMT - parceiro e convidado da psicodélica Worm Mountain - e Karen O. A estrela indie do grupo Yeah Yeah Yeahs cria sons onomatopaicos para simular a presença de animais em I Can Be a Frog. Usando recursos tecnológicos como o vocoder (na faixa Impulse), o Flaming Lips concebeu álbum que não dá trégua ao ouvinte. Fragmentos de melodias dão a impressão de que o CD apresenta o rascunho do que poderia vir a ser um bom repertório. A ordem parece ter sido soar fora da ordem, criando sensação de caos. O clima é de jam session. Pela alta dose de experimentações, Embryonic é disco recomendado somente para admiradores fervorosos do rock - alternativo, mais do que nunca - do Flaming Lips. Contudo, soa bem coerente com a trajetória inicial da banda.

18 de janeiro de 2010 às 16:09  
Blogger Unknown said...

Para quem na história da música criou até álbum quadrúplo, soa até coerente.

19 de janeiro de 2010 às 09:20  

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