Sem rap, Joss volta ao soul em álbum libertário
Resenha de CD
Título: Colour me Free
Artista: Joss Stone
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * *
A inquieta Joss Stone anseia por liberdade. A artística. Em seu quarto álbum, Colour me Free, a cantora inglesa clama por essa liberdade, disposta a se soltar das amarras da indústria fonográfica. A imagem da capa do disco já traduz o estado de espírito da artista, enjaulada pelas expectativas da gravadora EMI Music. Projetada em 2003 com The Soul Sessions, álbum que poderia ter sido assinado por qualquer diva negra da música norte-americana, a cantora se revelou (boa) compositora em Mind, Body & Soul (2004) e arriscou raps e sons mais contemporâneos em Introducing Joss Stone (2007). Vibrante como os três álbuns anteriores de Joss, Colour me Free pega o caminho de volta e traz soul e r & b à moda antiga. Difícil não lembrar de Aretha Franklin ao ouvir temas como Free me, Could Have Been You, Incredible e Lady. Quase todo composto por Joss em parceria com Jonathan Shorten e Conner Reeves, o repertório de Colour me Free descarta o rap que pontuou Introducing Joss Stone, apesar de contar com a presença do rapper Nas no r & b Governmentalist. A propósito, as participações de músicos como o saxofonista David Sanborn (em I Believe It to my Soul) e o guitarrista Jeff Beck (Parallel Lines) abrilhantam o resultado final. No todo, o disco soa coeso - apesar de uma ou outra música menos inspirada, caso de Big Ol' Game, sobra do eletrizante álbum anterior reaproveitada no novo CD - e reafirma o talento de Joss Stone. Faixas como a deliciosa 4 and 20 - com sua ambiência, seu piano e seu trompete que remetem a algum lugar do passado da música negra dos EUA - sinalizam que Joss Stone fez muito bem lutar por sua liberdade. Rejeitado pela EMI Music, Colour me Free é álbum que honra a voz calorosa da liberal cantora inglesa - discípula legítima da diva Aretha Franklin.
P.S.: Joss Stone dá o start oficial na turnê mundial de lançamento de Colour me Free no Brasil, onde faz shows no Rio de Janeiro (na HSBC Arena, em 21 de novembro de 2009), São Paulo (na casa HSBC Brasil, em 22 de novembro) e em Curitiba-PR (no Teatro Positivo, em 23 de novembro). Maria Gadú abre o show carioca e Ana Cañas é a atração da abertura da única apresentação paulista.
Título: Colour me Free
Artista: Joss Stone
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * *
A inquieta Joss Stone anseia por liberdade. A artística. Em seu quarto álbum, Colour me Free, a cantora inglesa clama por essa liberdade, disposta a se soltar das amarras da indústria fonográfica. A imagem da capa do disco já traduz o estado de espírito da artista, enjaulada pelas expectativas da gravadora EMI Music. Projetada em 2003 com The Soul Sessions, álbum que poderia ter sido assinado por qualquer diva negra da música norte-americana, a cantora se revelou (boa) compositora em Mind, Body & Soul (2004) e arriscou raps e sons mais contemporâneos em Introducing Joss Stone (2007). Vibrante como os três álbuns anteriores de Joss, Colour me Free pega o caminho de volta e traz soul e r & b à moda antiga. Difícil não lembrar de Aretha Franklin ao ouvir temas como Free me, Could Have Been You, Incredible e Lady. Quase todo composto por Joss em parceria com Jonathan Shorten e Conner Reeves, o repertório de Colour me Free descarta o rap que pontuou Introducing Joss Stone, apesar de contar com a presença do rapper Nas no r & b Governmentalist. A propósito, as participações de músicos como o saxofonista David Sanborn (em I Believe It to my Soul) e o guitarrista Jeff Beck (Parallel Lines) abrilhantam o resultado final. No todo, o disco soa coeso - apesar de uma ou outra música menos inspirada, caso de Big Ol' Game, sobra do eletrizante álbum anterior reaproveitada no novo CD - e reafirma o talento de Joss Stone. Faixas como a deliciosa 4 and 20 - com sua ambiência, seu piano e seu trompete que remetem a algum lugar do passado da música negra dos EUA - sinalizam que Joss Stone fez muito bem lutar por sua liberdade. Rejeitado pela EMI Music, Colour me Free é álbum que honra a voz calorosa da liberal cantora inglesa - discípula legítima da diva Aretha Franklin.
P.S.: Joss Stone dá o start oficial na turnê mundial de lançamento de Colour me Free no Brasil, onde faz shows no Rio de Janeiro (na HSBC Arena, em 21 de novembro de 2009), São Paulo (na casa HSBC Brasil, em 22 de novembro) e em Curitiba-PR (no Teatro Positivo, em 23 de novembro). Maria Gadú abre o show carioca e Ana Cañas é a atração da abertura da única apresentação paulista.
3 Comments:
A inquieta Joss Stone anseia por liberdade. A artística. Em seu quarto álbum, Colour me Free, a cantora inglesa clama por essa liberdade, disposta a se soltar das amarras da indústria fonográfica. A imagem da capa do disco já traduz o estado de espírito da artista, enjaulada pelas expectativas da gravadora EMI Music. Projetada em 2003 com The Soul Sessions, álbum que poderia ter sido assinado por qualquer diva negra da música norte-americana, a cantora se revelou (boa) compositora em Mind, Body & Soul (2004) e arriscou sons mais contemporâneos em Introducing Joss Stone (2007). Vibrante como os três álbuns anteriores de Joss, Colour me Free pega o caminho de volta e canta soul & r & b à moda antiga. Difícil não lembrar de Aretha Franklin ao ouvir temas como Free me, Could Have Been You, Incredible e Lady. Quase todo composto por Joss em parceria com Jonathan Shorten e Conner Reeves, o repertório de Colour me Free descarta o rap que pontuou Introducing Joss Stone, apesar de contar com a presença do rapper Nas no r & b Governmentalist. A propósito, as participações de músicos como o saxofonista David Sanborn (em I Believe It to my Soul) e o guitarrista Jeff Beck (Parallel Lines) abrilhantam o resultado final. No todo, o disco soa coeso - apesar de uma ou outra música menos inspirada, caso de Big Ol' Game - e reafirma o talento de Joss Stone. Faixas como a deliciosa 4 and 20 - com sua ambiência, seu piano e seu trompete que remetem a algum lugar do passado da música negra dos EUA - sinalizam que Joss Stone fez muito bem lutar por sua liberdade. Rejeitado pela EMI Music, Colour me Free é álbum que honra a voz calorosa da liberal cantora inglesa - discípula legítima da diva Aretha Franklin.
P.S.: Joss Stone dá o start oficial na turnê mundial de lançamento de Colour me Free no Brasil, onde faz shows no Rio de Janeiro (em 21 de novembro de 2009) e São Paulo (em 22 de novembro).
Oi Mauro,
Big Ol' Game está no novo álbum?
Ela foi bonus track na edição brasileira de Introducing Joss Stone.
sim, anônimo das 18h35m, você tem razão. Incluí a informação no texto. Abs, obrigado, mauroF
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