Aydar, Leci e Zélia brilham no clube do samba
Resenha de Show - Gravação de DVD
Título: Samba Social Clube
Artistas: Alexandre Pires, Almir Guineto, Hamilton
de Holanda, Jorge Aragão, Leci Brandão, Leila Pinheiro,
Mariana Aydar, Mariene de Castro, Nei Lopes, Nilze
Carvalho, Péricles, Preta Gil, Serjão Loroza, Sururu na
Roda, Teresa Cristina, Wilson Simoninha, Zélia Duncan,
e Zeca Pagodinho
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 27 de julho de 2009
Cotação: * * *
Fotos: Washington Possato
O saldo foi positivo. Nem todos os sambas escolhidos eram dignos de figurar numa antologia do gênero. E nem todos os intérpretes estiveram à altura dos sambas escolhidos. Entretanto, no todo, a primeira das duas noites de gravação do terceiro e do quarto volumes do CD e DVD Samba Social Clube - projeto fonográfico inspirado no homônimo programa de rádio da MPB FM - resultou num show até agradável, apesar das inevitáveis repetições e das pausas entre os números para os ajustes técnicos. Brilharam no clube do samba mais social cantoras como Mariana Aydar, Leci Brandão, Zélia Duncan e Mariene de Castro. Já Zeca Pagodinho, Nei Lopes e Jorge Aragão confirmaram a real intimidade com o universo do samba carioca, abordado no registro produzido pela gravadora EMI Music, com direção musical de Paulão Sete Cordas.
Com seu vozeirão e sua simpatia, Serjão Loroza abriu a noite em dose dupla. Pareceu fora do tom em Boto meu Povo na Rua (o samba de Arlindo Cruz, Acyr Marques e Ronaldinho que ganhou a cara e o suingue de Mart'nália no álbum Menino do Rio), mas driblou o início morno e marcou gol no medley que uniu O Mundo É uma Bola (samba-enredo da Beija-Flor sobre o futebol) e O Campeão (samba do repertório de Neguinho da Beija-flor, craque da agremiação de Nilópolis - RJ). Na sequência, veio o mais alto vôo artístico da noite: Naquela Mesa, obra-prima do compositor e jornalista Sérgio Bittencourt (1941 - 1979) que uniu Hamilton de Holanda, Nilze Carvalho e Zélia Duncan. Toda a melodia do samba foi solada por Hamilton ao seu bandolim excepcional. Somente então entrou a voz de Zélia, que vem se (rea)firmando como uma das intérpretes mais plurais de sua geração. O número do trio foi perfeito, apesar de a presença de Nilze ao cavaquinho (e nos vocais) ter sido discreta. Zélia e Hamilton fizeram o público se sentar na mesa com saudade de Jacob do Bandolim (1918 - 1969), pai de Sérgio Bittencourt, o muso inspirador do nostálgico samba.
Mestres do partido alto, Nei Lopes e Zeca Pagodinho se uniram em cena para defender Só Chora Quem Ama, parceria de Nei com Wilson Moreira, gravada por Roberto Ribeiro (1940 - 1996). Desenvolto nas rimas, Nei engoliu Zeca. Em seguida, o Sururu na Roda pôs Tô Voltando (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro) na roda de samba. Nem sempre deu para entender a letra de Pinheiro, mas o número empolgou. Na sequência, Leila Pinheiro - uma das surpresas do elenco, pois não anunciada previamente - apresentou com apuro técnico Minha Verdade, samba de Ivone Lara e Délcio Carvalho que, apesar de belo, resultou sem emoção. Faltou verdade também na inclusão de Alexandre Pires no elenco. No seu primeiro número, o mineirinho se safou pela grande força do samba Falsa Consideração, maior sucesso de Marquinhos Satã no auge do pagode, nos anos 80. Já sua apática leitura do samba Gostoso Veneno (Wilson Moreira e Nei Lopes) - feita no estilo um banquinho, um violão e uma guitarra - resultou no pior número da noite. Pires eliminou o suingue do samba, hit de Alcione em 1979.
Única cantora a fazer três números, Teresa Cristina mostrou que o sambão joia de Benito Di Paula - no caso, Tudo Está no seu Lugar - continua contagiante. Já Porta Aberta (Luiz Ayrão) pedia mais pressão no canto, soando meio inapropriado para a intérprete. Ainda assim, Porta Aberta soou mais cativante do que o dueto com Junior no inédito Samba Futebol Clube. Com voz e dignidade, Wilson Simoninha mostrou segurança em Malandro enquanto Jorge Aragão acentuou o tom romântico de Saigon com sua voz grave (ao fim do show, Aragão voltou à cena para espirituoso dueto com Preta Gil em Coisinha do Pai). Já Péricles, do grupo Exaltasamba, se escorou na batida irresistível de Firme e Forte, sucesso de Beth Carvalho em 1983 (boa surpresa de roteiro legal).
Leci Brandão - cada vez mais majestosa à medida que envelhece (com a voz em forma) - defendeu bem dois sambas. O primeiro, Nomes de Favela, apesar de estar em sintonia com a ideologia propagada por Leci, não chegou de fato a empolgar. Já Estrela de Madureira ganhou reverente registro melodioso que reafirmou a categoria vocal de Leci. Tão à vontade no clube do samba quanto a jovial Mariana Aydar, que interpretou A Deusa dos Orixás com graça (e um gestual que sublinhava algumas imagens da letra). O primeiro take foi excelente, mas, como parte do cenário caiu durante a apresentação de Aydar, o número teve que ser repetido. Aydar não bisou no segundo take todo o brilho do primeiro. E pareceu ter consciência disso, pois sugeriu (em vão) a gravação de um terceiro take. Ainda assim, A Deusa dos Orixás foi um dos destaques da noite. Inclusive pelo arranjo criativo que culminou num batuque afro. Na sequência, Almir Guineto - com sua emissão habitualmente deficiente - não realçou toda a beleza melódica e poética de No Mesmo Manto, samba gravado por Jovelina Pérola Negra (1944 - 1998). Faltou a Guineto a graça que sobrou em Mariene de Castro, que navegou com segurança nas águas de Das 200 para Lá. Com presença luminosa, Mariene valorizou o samba lançado por Eliana Pittman e se destacou em gravação em que cantar samba pareceu, enfim, mais importante do que fazer social.
Título: Samba Social Clube
Artistas: Alexandre Pires, Almir Guineto, Hamilton
de Holanda, Jorge Aragão, Leci Brandão, Leila Pinheiro,
Mariana Aydar, Mariene de Castro, Nei Lopes, Nilze
Carvalho, Péricles, Preta Gil, Serjão Loroza, Sururu na
Roda, Teresa Cristina, Wilson Simoninha, Zélia Duncan,
e Zeca Pagodinho
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 27 de julho de 2009
Cotação: * * *
Fotos: Washington Possato
O saldo foi positivo. Nem todos os sambas escolhidos eram dignos de figurar numa antologia do gênero. E nem todos os intérpretes estiveram à altura dos sambas escolhidos. Entretanto, no todo, a primeira das duas noites de gravação do terceiro e do quarto volumes do CD e DVD Samba Social Clube - projeto fonográfico inspirado no homônimo programa de rádio da MPB FM - resultou num show até agradável, apesar das inevitáveis repetições e das pausas entre os números para os ajustes técnicos. Brilharam no clube do samba mais social cantoras como Mariana Aydar, Leci Brandão, Zélia Duncan e Mariene de Castro. Já Zeca Pagodinho, Nei Lopes e Jorge Aragão confirmaram a real intimidade com o universo do samba carioca, abordado no registro produzido pela gravadora EMI Music, com direção musical de Paulão Sete Cordas.
Com seu vozeirão e sua simpatia, Serjão Loroza abriu a noite em dose dupla. Pareceu fora do tom em Boto meu Povo na Rua (o samba de Arlindo Cruz, Acyr Marques e Ronaldinho que ganhou a cara e o suingue de Mart'nália no álbum Menino do Rio), mas driblou o início morno e marcou gol no medley que uniu O Mundo É uma Bola (samba-enredo da Beija-Flor sobre o futebol) e O Campeão (samba do repertório de Neguinho da Beija-flor, craque da agremiação de Nilópolis - RJ). Na sequência, veio o mais alto vôo artístico da noite: Naquela Mesa, obra-prima do compositor e jornalista Sérgio Bittencourt (1941 - 1979) que uniu Hamilton de Holanda, Nilze Carvalho e Zélia Duncan. Toda a melodia do samba foi solada por Hamilton ao seu bandolim excepcional. Somente então entrou a voz de Zélia, que vem se (rea)firmando como uma das intérpretes mais plurais de sua geração. O número do trio foi perfeito, apesar de a presença de Nilze ao cavaquinho (e nos vocais) ter sido discreta. Zélia e Hamilton fizeram o público se sentar na mesa com saudade de Jacob do Bandolim (1918 - 1969), pai de Sérgio Bittencourt, o muso inspirador do nostálgico samba.
Mestres do partido alto, Nei Lopes e Zeca Pagodinho se uniram em cena para defender Só Chora Quem Ama, parceria de Nei com Wilson Moreira, gravada por Roberto Ribeiro (1940 - 1996). Desenvolto nas rimas, Nei engoliu Zeca. Em seguida, o Sururu na Roda pôs Tô Voltando (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro) na roda de samba. Nem sempre deu para entender a letra de Pinheiro, mas o número empolgou. Na sequência, Leila Pinheiro - uma das surpresas do elenco, pois não anunciada previamente - apresentou com apuro técnico Minha Verdade, samba de Ivone Lara e Délcio Carvalho que, apesar de belo, resultou sem emoção. Faltou verdade também na inclusão de Alexandre Pires no elenco. No seu primeiro número, o mineirinho se safou pela grande força do samba Falsa Consideração, maior sucesso de Marquinhos Satã no auge do pagode, nos anos 80. Já sua apática leitura do samba Gostoso Veneno (Wilson Moreira e Nei Lopes) - feita no estilo um banquinho, um violão e uma guitarra - resultou no pior número da noite. Pires eliminou o suingue do samba, hit de Alcione em 1979.
Única cantora a fazer três números, Teresa Cristina mostrou que o sambão joia de Benito Di Paula - no caso, Tudo Está no seu Lugar - continua contagiante. Já Porta Aberta (Luiz Ayrão) pedia mais pressão no canto, soando meio inapropriado para a intérprete. Ainda assim, Porta Aberta soou mais cativante do que o dueto com Junior no inédito Samba Futebol Clube. Com voz e dignidade, Wilson Simoninha mostrou segurança em Malandro enquanto Jorge Aragão acentuou o tom romântico de Saigon com sua voz grave (ao fim do show, Aragão voltou à cena para espirituoso dueto com Preta Gil em Coisinha do Pai). Já Péricles, do grupo Exaltasamba, se escorou na batida irresistível de Firme e Forte, sucesso de Beth Carvalho em 1983 (boa surpresa de roteiro legal).
Leci Brandão - cada vez mais majestosa à medida que envelhece (com a voz em forma) - defendeu bem dois sambas. O primeiro, Nomes de Favela, apesar de estar em sintonia com a ideologia propagada por Leci, não chegou de fato a empolgar. Já Estrela de Madureira ganhou reverente registro melodioso que reafirmou a categoria vocal de Leci. Tão à vontade no clube do samba quanto a jovial Mariana Aydar, que interpretou A Deusa dos Orixás com graça (e um gestual que sublinhava algumas imagens da letra). O primeiro take foi excelente, mas, como parte do cenário caiu durante a apresentação de Aydar, o número teve que ser repetido. Aydar não bisou no segundo take todo o brilho do primeiro. E pareceu ter consciência disso, pois sugeriu (em vão) a gravação de um terceiro take. Ainda assim, A Deusa dos Orixás foi um dos destaques da noite. Inclusive pelo arranjo criativo que culminou num batuque afro. Na sequência, Almir Guineto - com sua emissão habitualmente deficiente - não realçou toda a beleza melódica e poética de No Mesmo Manto, samba gravado por Jovelina Pérola Negra (1944 - 1998). Faltou a Guineto a graça que sobrou em Mariene de Castro, que navegou com segurança nas águas de Das 200 para Lá. Com presença luminosa, Mariene valorizou o samba lançado por Eliana Pittman e se destacou em gravação em que cantar samba pareceu, enfim, mais importante do que fazer social.
23 Comments:
Mauro, você escreveu "Zélia Carvalho"!
Obrigado, Natival. Já consertei. Abs, MauroF
Leci e Zelia devem ter brilhado,de verdade,mesmo! E Ponto!
Oi, Mauro, tudo bem?
O samba "Gostoso Veneno" é de 1979, e não de 78.
Zélia duncam maior intérprete de sua geração???!!!
Obrigado, Cláudio. Tem toda razão, o samba é de 1979 mesmo. Abs, MauroF
valeu Mauro, como sempre, pelas informações.
Estou louca para ouvir as interpretações da Teresa e também a da Mariene de Castro.
Estive lá e estarei hoje. De um modo geral foi tudo muito bom. Melhor número da noite- Zélia, Nilze e Hamilton- de arrepiar !!!!!!!!!!! Quem tbm. mandou muito bem foi Simoninha, Jorge Aragão(sem Preta Gil - dispensável), Leci, Sururu na Roda,Serjão Loroza, Mariana Aidar, Teresa Cristina e Mariene de Castro. Leila Pinheiro , apesar de perfeita na técnica, realmente não empolgou, acho que o arranjo ficou meio truncado, atravessado. Zeca e Nei Lopes foram competentes mas não brilhantes, Nei se saiu melhor. Almir Guineto, bem é o de sempre, voz de bêbado e pronto.
Os pagodeiros foram as notas destoantes, esse tal de Péricles foi indiferente, ninguém vai lembrar, apesar do bom samba que é bastante empolgante e teve um ótimo arranjo. Já Alexandre Pires eu vaiei do início ao fim, até quase arrumei confusão com um fã do pagodeiro. Minha raiva toda é pela incoerência na escalação desses dois pagodeiros, eles não fazem parte da programação da rádio, não se encaixam no perfil da rádio, não cantam o SAMBA que toca na rádio, são responsáveis pela desvalorização que o Samba sofreu, com seu pagodejo e agora querem pousar de sambistas , eu não aceito isso e vaiarei sempre.
Vamos ver hoje, acho que será mais coerente, apesar da presença destoante do arroz de festa de marcelo D2.
Não gosto desse universo, mas fico feliz em constatar o crescimento de Zélia como intérprete. Mas acho que vários nomes interessantes ficaram de fora desse projeto, como em quase todos os projetos. Sinto falta de Rosa Passos, Marlene, Fafá de Belém, Joanna e Gal nesses trabalhos.
Marisa Monte nunca é convidada ou não aceita nunca???
Mauro, como assim?
"Somente então entrou a voz de Zélia Duncan, que vem se (rea)firmando como uma das grandes intérpretes de sua geração."
Zélia se reafirmou como uma das grandes intérpretes de sua geração faz tempo!! E olha que eu não sou seu fã para dizer isso!!
A grande intérprete desta geração é MÔNICA SALMASO. E não tem aparte.
Adoro a Zelia; canta muito. Mas será que ninguém notou que ela "comeu" um compasso inteiro de espera, deixando Hamilton e Nilze sem graça ? Caraca ! Jacob deve ter dado cambalhotas no túmulo !
Marlene já venceu. Fafá e Joanna gosto muito mas nada a haver com o Samba. Ou não ?
De uns tempos pra cá tenho prestado mais atenção na Leci Brandão, que sempre me soou enfadonha com seus discursos participativos. Comecei a mudar quando Mariana Aydar gravou "Zé do Caroço". Já tava achando a gravação bonita na voz da Mariana quando a Leci entrou com seu belo vozeirão no dueto, e foi aí que Leci, mais que uma compositora do segundo time (vamo combinar que ela não é nenhuma Paulinho da Viola de saias), é uma ótima cantora.
Adorei o comentário do 17:44! hahaha Acho que eu também vaiaria! rs Abs e é posar filho, não pousar.
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Este deve ser o "post" da semana, então lá vai a beleza: JANE DUBOC c/ Victor Biglione nas cordas lançou CD novo com o repertório do show que fizeram ano passado - SÓ COM MÚSICAS DO REPERTÓRIO DE ELLA FITZGERALD. Nem preciso ouvir para saber o estrondo que vai ser.
Concordo com o Anônimo das 19:35, Mõnica Salmaso é a melhor intérprete desta geração. Gostaria de saber se a (merecida)homenageada Beth Carvalho não vai cantar?
Luiz Leite - Belém/PA
Mauro escreveu, mas não bancou, voltou atrás. Primeiro a maior, depois uma da maiores e agora uma das mais plurais.. De fato tem sido difícil classificar Zélia. Ela tem fundido a cuca de muitos críticos por aí...
Versão 1 - "Somente então entrou a voz de Zélia, que vem se (rea)firmando como a maior intérprete de sua geração".
...que vem se (rea)firmando como uma das maiores intérpretes de sua geração.
...que vem se (rea)firmando como uma das intérpretes mais plurais de sua geração.
Ou foi mesmo um erro Mauro? Lembrou da Marisa Monte? da Mõnica Salmaso? Dá uma boa discussão isso aqui...
Abraço,
Anderson Falcão.
Apontar a melhor entre Zélia,Monica e Marisa é no mínimo injustos com 2 das 3.
Leandro Alves - Brasília/DF
Mônica Salmazo é sim a melhor cantora desta geração! E ponto!Artista completa.Canta super bem,afinadíssima,voz linda e repertório impecável. Quer mais?Fiz um show com ela e afirmo:tem público GRANDE em qualquer lugar. Pra ser estrela tem que ter gente pra ver nê? Mônica lotou um teatro de 900 lugares e vendeu 200 discos no dia da apresentação.Coisa de diva!O mais bacana, ficou importante com trabalho.Ninguém foi padrinho da Monica.Isso nos dá esperança!Viva Salmazo!Mas a garota ralou!Hoje é sucesso no mundo todo.Já vi show da Salmazo em festival importante da Europa.Fiquei besta com o sucesso que ela faz lá fora.Porque tem gente que diz que canta lá fora,mas é em barzinho.Monica não,é artista de grandes festivais e teatros importantes.Falo,pois já vi.Não foi ninguém que me contou.E ponto de novo!
Que bom que não estou sozinho aqui: VIVA MÔNICA SALMASO, SUA VOZ, REPERTÓRIO, COERÊNCIA - E AINDA É BONITA QUE DÓI (COVARDIA!).
Graças a Teresa Cristina terei que aumentar a lista com regravações de Benito di Paula que foram feitas recentemente. Ela se junta a Zeca Baleiro ( " Retalhos de Cetim " ),Maria Bethânia ( " Você vai ficar na saudade " ),Grupo Revelação ( " Beleza que É Você Mulher " ), Rita Ribeiro ( " Como Dizia o Mestre " ) e Casuarina ( " Retalhos de Cetim " ). Legal !!!
Leila é versatil. Cantora associada a bossa nova, que acaba de anunciar um album tributo a Renato Russo e ainda dá as caras em um projeto de samba!
Nada contra Zélia mas até eu me sairia bem com Hamilton e Nilze me ajudando ...
Viva o samba!
Viva a MPB FM
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