Taranta do Gogol oscila entre diversão e crítica
Resenha de CD
Título: Super Taranta!
Artista: Gogol Bordello
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * 1/2
Título: Super Taranta!
Artista: Gogol Bordello
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * 1/2
Não fosse o anúncio da vinda do Gogol Bordello ao Brasil, para show na temporada 2008 do Tim Festival, a edição do quarto álbum do grupo no mercado nacional talvez fosse ignorada por crítica e público. A banda é de Nova York (EUA) e tem caráter miscigenado, sendo integrada por descendentes de países como Ucrânia, Romênia e China. O som do Gogol é uma inusitada mistura de punk com música cigana. Dizem que, no palco, o grupo diverte com show anárquico. Em disco, a animação é menor - embora algumas faixas, como Wonderlust King, sejam empolgantes. Entre a diversão e a crítica sócio-política (Zina-Marina protesta contra a escravidão sexual que assola a combalida União Soviética), a banda flerta com a tarantella italiana - em Haren In Tuscany (Taranta) - e com o reggae (em Tribal Connection), entre outros ritmos. Mas seu coquetel étnico, quando degustado no CD-player, às vezes soa mais exótico do que efetivamente saboroso Resta aguardar o Tim Festival para saber se, ao vivo, o punk cigano do grupo faz jus no palco à atmosfera hype alimentada em torno do Gogol Bordello desde que a mistureba despertou a atenção de gente Madonna. Em disco, o grupo nem sempre segura tanta onda.
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Não fosse o anúncio da vinda do Gogol Bordello ao Brasil, para show na temporada 2008 do Tim Festival, a edição do quarto álbum do grupo no mercado nacional talvez fosse ignorada por crítica e público. A banda é de Nova York (EUA) e tem caráter miscigenado, sendo integrada por descendentes de países como Ucrânia, Romênia e China. O som do Gogol é uma inusitada mistura de punk com música cigana. Dizem que, no palco, o grupo diverte com show anárquico. Em disco, a animação é menor - embora algumas faixas, como Wonderlust King, sejam empolgantes. Entre a diversão e a crítica sócio-política (Zina-Marina protesta contra a escravidão sexual que assola a combalida União Soviética), a banda flerta com a tarantella italiana - em Haren In Tuscany (Taranta) - e com o reggae (em Tribal Connection), entre outros ritmos. Mas seu coquetel étnico, quando degustado no CD-player, às vezes soa mais exótico do que efetivamente saboroso Resta aguardar o Tim Festival para saber se, ao vivo, o punk cigano do grupo faz jus no palco à atmosfera hype alimentada em torno do Gogol Bordello desde que a mistureba despertou a atenção de gente Madonna. Em disco, o grupo nem sempre segura tanta onda.
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