Geraldo já se repete em seu Brasil de inéditas
Resenha de CD
Título: O Brasil Existe
em mim
Artista: Geraldo Azevedo
Gravadora: Geração
/ Sony BMG
Cotação: * *
Geraldo Azevedo entende que existe um Brasil que jamais se curva ao imperialismo do pop universal. É com este Brasil que ele dialoga em seu novo álbum de inéditas. Sem xenofobias. Afinal, há a levada de reggae de Ver de Novo – canção que Geraldo entoa em dueto com sua filha, Clarice Azevedo – e um quase imperceptível toque de blues em músicas como Farol Luar. Só que o repertório transita basicamente pelo vasto universo rítmico nacional. Infelizmente, a safra de inéditas de Geraldo não é das mais inspiradas. A impressão que fica é a de que o autor se repete dentro de um Brasil que agrega samba-choro (Chorinho de Criança), canção (Em Sonho e O Paraíso Agora, esta disponível também em um deslocado remix), quadrilha (São João Barroco, com adesão de Elba Ramalho) e forró (Já que o Som Não Acabou, com intervenção do conterrâneo Alceu Valença). Entre os temas, aparece letra antiga e inédita de Torquato Neto, O Nome do Mistério, datada da década de 60. Aliás, o naipe dos parceiros de Geraldo (Capinam e Fausto Nilo, entre eles) garante satisfatória qualidade poética para o CD. Sem apagar a triste sensação de que Geraldo Azevedo já apresentou discos (e repertórios...) melhores.
Título: O Brasil Existe
em mim
Artista: Geraldo Azevedo
Gravadora: Geração
/ Sony BMG
Cotação: * *
Geraldo Azevedo entende que existe um Brasil que jamais se curva ao imperialismo do pop universal. É com este Brasil que ele dialoga em seu novo álbum de inéditas. Sem xenofobias. Afinal, há a levada de reggae de Ver de Novo – canção que Geraldo entoa em dueto com sua filha, Clarice Azevedo – e um quase imperceptível toque de blues em músicas como Farol Luar. Só que o repertório transita basicamente pelo vasto universo rítmico nacional. Infelizmente, a safra de inéditas de Geraldo não é das mais inspiradas. A impressão que fica é a de que o autor se repete dentro de um Brasil que agrega samba-choro (Chorinho de Criança), canção (Em Sonho e O Paraíso Agora, esta disponível também em um deslocado remix), quadrilha (São João Barroco, com adesão de Elba Ramalho) e forró (Já que o Som Não Acabou, com intervenção do conterrâneo Alceu Valença). Entre os temas, aparece letra antiga e inédita de Torquato Neto, O Nome do Mistério, datada da década de 60. Aliás, o naipe dos parceiros de Geraldo (Capinam e Fausto Nilo, entre eles) garante satisfatória qualidade poética para o CD. Sem apagar a triste sensação de que Geraldo Azevedo já apresentou discos (e repertórios...) melhores.
6 Comments:
pelo menos ele tá mostrando música nova, não fica regravando as velharias de sempre
È isso ai sempre compondo...
Sempre na atíva e no corpo a corpo.
E ele é de grande importância na nossa música.
É sem sombra de dúvidas um dos melhores compositores brasileiros e nunca esquecido, prova disso é que sua obra-prima 'Dia Branco' teve recentemente registros na vozes de Roberta Sá, Daniela Mercury, Simone e o grupo Uns e Outros .
Muitos reclamam dos duetos com Alceu, Elba , Zé e afins mas a verdade é que sempre sai gol !
Sucesso pra Geraldo
Viva Pernambuco !
Abraços , Diogo !
O terrível mau gosto da capa deve condizer com o momento 'mal inspirado' do compositor que, sim, tem algumas canções bem legais.
A voz de Geraldo Azevedo é intolerável. Nos agudos, parece um marreco.
Geraldo tem algum valor mas está longe de ser o menestrel que alguns querem sugerir. Aliás, como cantor ele está muito bem (o vi recentemente na gravação do DVD de Elba). Como compositor está sempre correndo atrás do rabo e salvo uma meia dúzia de canções de peso, mantém-se apenas resvalando na média.
Preocupante mesmo é a equipe de produção (ele incluído) ter achado alguma beleza estética nesta capa patética, paupérrima, ginasial.
Explode o coração! (urgentemente).
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