16 de março de 2007

Sapucahy vai produzir o terceiro de Maria Rita

Agora é oficial: como Leandro Sapucahy já vinha revelando informalmente nos bastidores da indústria fonográfica, ele vai mesmo produzir o terceiro álbum de Maria Rita (em foto de Tripolli). Vai ser um disco inteiramente de sambas, como a cantora já disse ter vontade de fazer, com o ritmo carioca em (total) predominância na seleção de repertório. O disco será lançado no segundo semestre, provavelmente em setembro. Com a confirmação de que será ele o piloto do disco de Rita, Sapucahy - que também integra o cast da Warner - ganha upgrade no mercado. Ele vai assumir posto que já foi de Tom Capone (no primeiro CD) e de Lenine (no controvertido Segundo). Que venha o terceiro para renovar o som da cantora!!

Em tempo: a filial brasileira da Warner Music passa por troca de comando. Sérgio Affonso volta à major a partir de 2 de abril para presidir a gravadora, no lugar de Cláudio Condé, que foi demitido.

25 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Maria Rita não precisa se "renovar" mas acredito que ser produzida por Leandro vai fazer bem a ela.

16 de março de 2007 às 09:57  
Anonymous Anônimo said...

Não conheço nada do Leandro Sapuchay e peço para os companheiros desse blog que me respondam: quem é esse cara? ele tá com essa bola toda mesmo? Não sei, mas pelo visto pode ser bom pra Maria Rita sair um pouco da estrutura rígida - piano, baixo, bateria- de seus discos anteriores. Abraço a todos. Anderson Falcão. Brasília.

16 de março de 2007 às 09:59  
Anonymous Anônimo said...

espero que a gravadora não imponha canções de outros contratados da casa.

16 de março de 2007 às 10:54  
Anonymous Anônimo said...

Esse Leandro é muito ruinzinho. Sambinhas de quinta categoria. E o pior q a Maria Rita deve incluir algumas dele. Coitada!! Mais uma mal produzida!!! Imagino a qualidade do repertorio. Nada de Chico, Milton e outras feras q Maria Rita deveria gravar!!
Pena!

16 de março de 2007 às 11:10  
Anonymous Anônimo said...

Pois é.
Quem é esse Leandro Sapucahy? Que contribuição ele tem dado à renovação da música brasileira?

Muito doido isso.

Na minha opinião, trata-se de mais uma jogada marketeira da MR, tentando se associar ao movimento sambista da Lapa carioca. Pressinto um erro colossal.

Agora, o Leandro com certeza sai ganhando.

abração,
Denilson

16 de março de 2007 às 11:28  
Anonymous Anônimo said...

Não sei porque tanta gente não gosta do sengundo disco da Maria Rita, eu acho ótimo.
Alguém com influência fala, outros vão falando e cria-se uma, como diria Noel Rosa, verdade duvidosa.
Acontece o mesmo com o segundo disco dos Secos & Molhados que todos dizem ser fraco, é fraco nada! É tão forte quanto o primeiro.
Quanto ao Sapucahy não conheço bem, só sei que ele faz ou fazia parte da banda de Marcelo D2. E se anda com D2 deve ser bom.
Por último, vou levar pedrada mas não me importo, acho Maria Rita melhor do que a mãe.

Jose Henrique

16 de março de 2007 às 15:05  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com José Henrique,e já que o povo insiste em comparar:Os primeiros discos de Elis Regina são intragáveis e inaudíveis.Maria Rita começou bem melhor.

16 de março de 2007 às 16:12  
Anonymous Anônimo said...

José Henrique,

De acordo com matéria sobre o Leandro que saiu em O DIA, as referências dele (produziu "Sorriso Maroto", "Boka Loca" e "Kiloucura") não são lá as mais animadoras.

http://fmodia.terra.com.br/revistadafmodia/materias/toquesucesso.html

PS: também adoro o segundo disco dos Secos & Molhados.

abração,
Denilson

16 de março de 2007 às 16:24  
Anonymous Anônimo said...

Ao anônimo das 4:12: você incorreu em um erro gravíssimo. Comparar os primeiros trabalhos de Elis Regina e Maria Rita. Elis era uma jovem pobre, da periferia de Porto Alegre quando gravou seus primeiros trabalhos. Não era bancada por gravadora nenhuma, aliás, gravadora mesmo, só entrava para ditar o repertório e o estilo que a "nova Celly Campelo" deveria ter. Mas acontece que essa história durou apenas três discos e que, daí pra frente, Elis traçou uma carreira única, que a levou ao posto de melhor cantora do Brasil. Mais de 20 anos após a morte desta, eis que surge uma cantora com gestos, timbre, repertório extremamente parecidos com os de Elis. Como se não bastasse, e também por caudsa disso, sua filha Maria Rita. A receita de sucesso para qualquer gravadora. Não foi a toa que Maria Rita recebeu da Warner um investimento milhonário com direito a outdoors espalhados por toda São Paulo, com matéria no Fantástico e, pasmem, até notícia no jornal nacional. Uma estrutura que levou muitos, inclusive eu por algum tempo, a pensar que a menina era apenas uma invenção da indústria fonográfica. Nem 8, nem 80. Ela não é uma invenção, mas também está longe de poder ser comparada a uma das maiores cantoras do mundo, como acima fizeram vocês. No fim das contas, gosto de Maria Rita, mas falta nela aquilo que o Milton disse lindamente: "Foi nos bailes da vida, ou num bar, em troca de pão/ que muita gente boa pôs o pé na profissão/ de tocar um instrumento e de cantar/ não se importando se quem pagou quis ouvir". Anderson Falcão.

16 de março de 2007 às 22:34  
Anonymous Anônimo said...

O trabalho do Leandro passa a quilômetros da Lapa. Está na Barra da Tijuca. Samba para moderninhos, mauriçocas e patricinhas àvidos por novidades. Fraco.

PResidente

17 de março de 2007 às 02:01  
Anonymous Anônimo said...

Os primeiros discos da mãe da Maria Rita datam dos anos 60. Maria acabou de gravar! Essas comparações são ignorantes e ridículas. Ô povinho de QI 5...

17 de março de 2007 às 02:16  
Anonymous Anônimo said...

O link que o Denilson postou aqui tem um comentário do Leandro que dá uma dimensão da ignorância do sujeito:"No samba, tudo sempre foi empurrado com a barriga. Meu objetivo é chegar cada vez mais num grau de sofisticação. Mesmo sendo popular e comercial, dar ao samba tratamento de MPB", explica. Isso significa dizer que o Dino 7 Cordas empurrou com a barriga a produção dos álbuns mais viscerais (e sofisticados) da música popular brasilera, os Discos de Cartola pela Marcus Pereira nos anos 70. Nem vou comentar a produção atual, que prima pela excelência, como os discos produzidos pelo Moacyr Luz, Maurício Carrilho, e outros.

O cara precisa baixar a bola e sacar que enfiar teclados e samplers no samba (ou harpa, como gosta a queridinha do Brasil, Marisa Monte) não o torna sofisticado mas o transformam num Frankstein.

Gosto muito dos dois primeiros álbuns de MRita. Espero que o Leandro não estrague o terceiro.

Help! I need somebody, Help!

PResidente

17 de março de 2007 às 02:18  
Anonymous Anônimo said...

tenho medo. muito medo, quando as gravadoras colocam certos produtores do momento para produzir discos de cantoras cujo estilo não tem nada com eles, é receita de desastre, espero que maria rita tenha inteligência e sensibilidade para não cair nas armadilhas das músicas, letras e arranjos simplórios do produtor.

17 de março de 2007 às 05:54  
Anonymous Anônimo said...

Ela tem 3 produtores na familia ... o pai Cesar , os irmãos João Marcello ( filho de Elis com Ronaldo ) e Marcelo Mariano ( filho de Cesar com Marisa Gata Mansa ) . Mas preferiu escolher esse aí porquê Mauro ?

17 de março de 2007 às 07:09  
Anonymous Anônimo said...

O que faz REALMENTE um produtor ?
Escolhe repertório e instrumentos ?
Vejo sempre aqui no blog você falar sobre produtores mas nunca sei o que ele faz REALMENTE !
Poderia nos explicar por favor ?!
Sei que é tão importante quanto o artista mas dizer que ele 'produz'o album não me acrescenta muito ! Dê detalhes

Um abraço , Tom

17 de março de 2007 às 07:37  
Anonymous Anônimo said...

Boa pergunta Tom , também tenho essa duvida . Diz aí Mauro !

17 de março de 2007 às 10:00  
Blogger Mauro Ferreira said...

Vamos lá: o produtor tem a função de viabilizar tecnicamente as idéias do artista, chamando músicos, ajudando na escolha do repertório, opinando nos arranjos, dando um padrão ao som e formatando o conceito do disco. É claro que o limite da função é estabelecido pela liberdade desfrutada pelo artista. Há produtores que impõem seu estilo - e às vezes são chamados pelas gravadoras exatamente por isso, porque eles fazem um tipo de som que cai bem nas rádios etc. Quando o artista tem muita presença e força, a participação do produtor é menos notada. Mas ela sempre está presente, com maior ou menor intensidade.

17 de março de 2007 às 11:56  
Anonymous Anônimo said...

E aí Denílson, as bandinhas que o cara produziu são realmente terríveis, mas o D2 deve ter ensinado umas coisinhas pra ele.
Pau que nasce torto se endireita.
Eu boto fé.

Jose Henrique

17 de março de 2007 às 14:50  
Anonymous Anônimo said...

Já perguntaram aqui no blog se o Lula Queiroga iria ser pago por Elba Ramalho para produzir o album 'Raízes e Antenas '. Tem sentido , pois poderia rolar uma troca de caridades , ele trabalharia na produção gratuitamente em troca de prestígio em sua carreira de cantor-produtor-compositor. Ou até menos em troca de um up . Se encaixa o mesmo questionamente no caso desse Leandro e da Maria Rita ...

18 de março de 2007 às 05:23  
Anonymous Anônimo said...

OK Mauro
Eu agradeço .

18 de março de 2007 às 05:54  
Anonymous Anônimo said...

Acredito sim que possa rolar 'uma troca de caridades '...

Mas não acredito que Leandro vá impor sua grife no trabalho de Maria Rita !

18 de março de 2007 às 07:53  
Anonymous Anônimo said...

Erro gravíssimo Anderson é você taxar Elis de melhor cantora do Brasil.Gosto é muito pessoal para ser monopolizado.Posso citar milhôes de qualidades exaltadas em Elis que não me causam nenhum efeito,como milhões de defeitos que cosidero relevantes e importantes para mim.Elis fez parte de de uma outra época,de autoritarismo,ditadura mesmo,machismo competitivo de querer impor e convencer uma mulher artista de sentar em posto supremo,como se fosse uma "miss" uma deusa das deusas,numa de minar a força silidária entre as mulheres.Elis brigava e agredia todas outras,para felicidade dos machos.Elis depois dessa primeira fase lamentável,passou a imitar descaradamente Ella Fitzgerald e logo após,a nossa Elsa Soares,contando sempre com o apoio fundamental da mídia(televisiva e jornalística),da indústria e da prioridade do melhor do repertório dos nossos maiores compositores na época.Mas foi uma grande cantora,como sua filha é.

18 de março de 2007 às 09:43  
Anonymous Anônimo said...

eu acho que a maria rita devia chamar o marcelo camelo pra produzir um disco dela. ia ser muito bom. ele fez um ótimo trabalho produzindo o disco do bebeto castilho.

18 de março de 2007 às 10:55  
Anonymous Anônimo said...

Estou com o José Henrique. Também gostei do 'Segundo'.

Maria Rita entende a importância do samba no repertório de uma cantora brasileira, bem como suas diversas possibilidades. Interpreta-o muito bem, à sua maneira, com o auxílio de arranjos justos e músicos muito profissionais.

O samba é uma mansão. Tem algumas portas e diversos cômodos. Há várias maneiras de entrar e de estar no samba.

Pela porta da frente, entram naturalmente os grandes sambistas e seus seguidores. Cartola, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Beth Carvalho.

Como apreciador, entrei por uma porta lateral. Os primeiros sambas que ouvi foram 'Madalena' (Ivan Lins) e 'Apesar de Você' (Chico Buarque). Gostei de cara. Os sambas que o Gilberto Gil fez para a Elis cantar, então...

E tem a porta da bossa-nova, do samba-canção, do sambalanço e a dos compositores jovens interpretados pela Maria Rita. Acho que estes trazem uma coisa boa para a mansão do samba, que é a renovação, a crônica dos temas atuais e a juventude.

19 de março de 2007 às 12:06  
Blogger David RodrigueZ said...

Todo mundo tomou na cara! O Cd ficou muito bom! kkkkkk

27 de maio de 2009 às 11:41  

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