Pet Shop Boys trazem ao Brasil festa politizada
A trilha das baladas ficou mais politizada e consciente com o lançamento no Brasil, em junho de 2006, do nono bom álbum de estúdio do duo inglês Pet Shop Boys, Fundamental. É o show inspirado no repertório deste elogiado álbum que a dupla vai trazer ao Brasil em março, em turnê que passará por Rio de Janeiro (14 de março), São Paulo (dias 16 e 17), Belo Horizonte (18) e Porto Alegre (no dia 21).
Dedicado a Mahmoud Asgari e a Ayaz Marhoni, dois jovens de 17 anos que foram enforcados pelo Governo do Irã simplesmente por serem gays, o disco não ficou em cima do muro e apresentou na faixa-single, I'm with Stupid, artilharia pesada contra Tony Blair - o primeiro-ministro inglês que apoiou George W. Bush na decisão de os EUA invadirem o Iraque - e marcou o reencontro da dupla com o produtor Trevor Horn, com quem os boys não trabalhavam desde Left to my Own Devices, clássico single de Introspective, seu não menos clássico álbum de 1988, referência na cena dance.
Política à parte, Fundamental marcou também a volta do duo à sua melhor forma. Pela coesão do repertório e pela produção, o CD se impôs no mesmo alto nível de trabalhos como Actually (1987) e Very (1993). Curiosamente, os beats dos boys estiveram mais desacelerados. Baladas como Luna Park, I Made my Excuses and Left, Numb (tema de Diane Warren, única faixa não inédita e não assinada por Neil Tennant e Chris Love) e Indefinite Leave to Remain deram o diferencial e o tom (meio) melancólico do álbum.
Para animar as pistas, houve a batida eletro de Miminal e duas faixas inspiradas - Integral e The Sodom and Gomorrah Show - que evocaram os áureos tempos em que o duo inglês bombava com seu pop dance influenciado na mesma medida pela eletrônica e pela disco music. Vale conferir - ao vivo - quando março chegar.
Dedicado a Mahmoud Asgari e a Ayaz Marhoni, dois jovens de 17 anos que foram enforcados pelo Governo do Irã simplesmente por serem gays, o disco não ficou em cima do muro e apresentou na faixa-single, I'm with Stupid, artilharia pesada contra Tony Blair - o primeiro-ministro inglês que apoiou George W. Bush na decisão de os EUA invadirem o Iraque - e marcou o reencontro da dupla com o produtor Trevor Horn, com quem os boys não trabalhavam desde Left to my Own Devices, clássico single de Introspective, seu não menos clássico álbum de 1988, referência na cena dance.
Política à parte, Fundamental marcou também a volta do duo à sua melhor forma. Pela coesão do repertório e pela produção, o CD se impôs no mesmo alto nível de trabalhos como Actually (1987) e Very (1993). Curiosamente, os beats dos boys estiveram mais desacelerados. Baladas como Luna Park, I Made my Excuses and Left, Numb (tema de Diane Warren, única faixa não inédita e não assinada por Neil Tennant e Chris Love) e Indefinite Leave to Remain deram o diferencial e o tom (meio) melancólico do álbum.
Para animar as pistas, houve a batida eletro de Miminal e duas faixas inspiradas - Integral e The Sodom and Gomorrah Show - que evocaram os áureos tempos em que o duo inglês bombava com seu pop dance influenciado na mesma medida pela eletrônica e pela disco music. Vale conferir - ao vivo - quando março chegar.
1 Comments:
fale do disco novo deles, yes
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