16 de outubro de 2010

Tiger Suit, de Tunstall, não tem efeito colateral

Resenha de CD
Título: Tiger Suit
Artista: KT Tunstall
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * *

Esqueça os sons acústicos que davam o tom bluesy e folk da música de KT Tunstall em seu primeiro bom álbum,  Eye to Telescope (2004). E também o ecletismo que marcou Drastic Fantastic (2007), disco em que Tunstall posava de roqueira na capa. Em seu terceiro álbum, Tiger Suit, a cantora e compositora escocesa investe pesado nos efeitos eletrônicos, flertando com a dance music pop em temas como Push That Knot Away e Glamour Puss. Tiger Suit exibe um som batizado de nature techno pela própria Tunstall. Rótulos à parte, o fato é que a adesão ao dance pop ainda não provocou sérios efeitos colaterais no som da artista. Faixa por ora ainda não escolhida como single, Uummannaq Song é uma delícia pop que ganha fácil as paradas. Já Lost, mesmo encoberta por beats eletrônicos, não consegue esconder por completo a alma folk da música de Tunstall. Por sua vez, Difficulty - outro destaque da safra de onze inéditas - mostra que, se usados na medida, efeitos eletrônicos podem contribuir para a construção de bom arranjo sem desfigurar a pegada pop da música. No todo, mesmo flertando com o banal, Tiger Suit não produz danos à imagem de Tunstall.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Esqueça os sons acústicos que davam o tom bluesy e folk da música de KT Tunstall em seu primeiro bom álbum, Eye to Telescope (2004). E também o ecletismo que marcou Drastic Fantastic (2007), disco em que Tunstall posava de roqueira na capa. Em seu terceiro álbum, Tiger Suit, a cantora e compositora escocesa investe pesado nos efeitos eletrônicos, flertando com a dance music pop em temas como Push That Knot Away e Glamour Puss. Tiger Suit exibe um som batizado de nature techno pela própria Tunstall. Rótulos à parte, o fato é que a adesão ao dance pop ainda não provocou sérios efeitos colaterais no som da artista. Faixa por ora ainda não escolhida como single, Uummannaq Song é uma delícia pop que ganha fácil as paradas. Já Lost, mesmo encoberta por beats eletrônicos, não consegue esconder por completo a alma folk da música de Tunstall. Por sua vez, Difficulty - outro destaque da safra de onze inéditas - mostra que, se usados na medida, efeitos eletrônicos podem contribuir para a construção de bom arranjo sem desfigurar a pegada pop da música. No todo, mesmo flertando com o banal, Tiger Suit não produz danos à imagem de Tunstall.

16 de outubro de 2010 às 18:12  
Blogger Cleyton said...

Ótimo disco, por sinal !!!

17 de outubro de 2010 às 20:53  

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