28 de julho de 2010

Enrique se banaliza no electro-pop de 'Euphoria'

Resenha de CD
Título: Euphoria
Artista: Enrique Iglesias
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * *

Até Enrique Iglesias se rendeu à batida hype de RedOne, o produtor que pôs Lady Gaga na pista. Nono fraco álbum de estúdio do filho guapo de Julio Iglesias, o primeiro que mistura faixas gravadas em inglês e espanhol, Euphoria redireciona o som de Enrique para as pistas em faixas como I Like It (electro-pop no qual figura Pitbull) e Dirty Dancer (com a forte presença de Usher). Por mais que as músicas não sejam ruins em si mesmas, elas tornam Euphoria um disco artificial. Fica difícil identificar a alma de Enrique até em baladas como Dile que, Why Not me? e Ayer. E o que dizer de um reggae pop como One Day at a Time, gravado com Akon? É fato que o cantor espanhol - lançado em 1995, aos 20 anos, no auge da beleza física - nunca teve lá um repertório dos mais sedutores. Mas, quando remoía suas dores de amores em canções sentimentais, Enrique parecia mais à vontade. Não é por acaso que os produtores RedOne, Mark Taylor e Carlos Paucar rechearam o álbum com convidados como o dominicano Juan Luis Guerra (na chata Cuando me Enamoro) e a dupla porto-riquenha de reggaeton Wisin and Yandel (No me Digas que No, faixa de levada envolvente). Há alguma real sensualidade no dueto de Enrique com a cantora havaiana Nicole Scherzinger na quase etérea Heartbeat, mas, no todo, o disco resulta estéril e trivial em sua incursão pop pelas pistas. Euphoria jamais provoca euforia.

5 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Até Enrique Iglesias se rendeu à batida hype de RedOne, o produtor que pôs Lady Gaga na pista. Nono fraco álbum de estúdio do filho guapo de Julio Iglesias, o primeiro que mistura faixas gravadas em inglês e espanhol, Euphoria redireciona o som de Enrique para as pistas em faixas como I Like It (electro-pop no qual figura Pitbull) e Dirty Dancer (com a forte presença de Usher). Por mais que as músicas não sejam ruins em si mesmas, elas tornam Euphoria um disco artificial. Fica difícil identificar a alma de Enrique até em baladas como Dile que, Why Not me? e Ayer. E o que dizer de um reggae pop como One Day at a Time, gravado com Akon? É fato que o cantor espanhol - lançado em 1995, aos 20 anos, no auge da beleza física - nunca teve lá um repertório dos mais sedutores. Mas, quando remoía suas dores de amores em canções sentimentais, Enrique parecia mais à vontade. Não é por acaso que os produtores RedOne, Mark Taylor e Carlos Paucar rechearam o álbum com convidados como o dominicano Juan Luis Guerra (na chata Cuando me Enamoro) e a dupla porto-riquenha de reggaeton Wisin and Yandel (No me Digas que No, faixa de levada envolvente). Há alguma real sensualidade no dueto de Enrique com a cantora havaiana Nicole Scherzinger na quase etérea Heartbeat, mas, no todo, o disco resulta estéril e trivial em sua incursão pop pelas pistas. Euphoria jamais provoca euforia.

28 de julho de 2010 às 16:53  
Anonymous Diogo ! said...

Enrique sempre foi um cantor sofrivel e sua discografia (irregular)só tem a perder com esse " Euphoria "!

As faixas " No me Digas que No " é destaque no album . Também curti " Dirty Dancer " e " Heartbeat " . E olha que nem sou baladeiro ...





PS: " Enrique Iglesias " (1995) é um bom album. Assim como o globalizado " Enrique " (1999).

28 de julho de 2010 às 21:47  
Anonymous Anônimo said...

Acha mesmo que o EI jamais provoca euforia ?

28 de julho de 2010 às 22:35  
Anonymous Anônimo said...

IT BOY!

28 de julho de 2010 às 23:23  
Anonymous Sofia Barreto said...

Não entendi a idéia do seu texto Mauro.Inicia chamando o filho de Julio Iglesias de 'guapo ' e depois diz que o mesmo teve o auge de sua beleza fisica em 1995. Pelas foto que vi do muchacho no Google e digo o contrário!BENZA DEUS!


Sofia Barreto
Guapimirim/RJ

29 de julho de 2010 às 16:42  

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