6 de junho de 2010

'Remix' oscila ao mexer no electro-pop de Gaga

Resenha de CD
Título: The Remix
Artista: Lady Gaga
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * 1/2

Em sua boa forma original, o electro-pop de Lady Gaga já é petardo certeiro nas pistas. Talvez por isso mesmo The Remix - o disco lançado em escala mundial em maio de 2010, com 17 versões de músicas dos dois álbuns da artista do momento - oscile bastante ao remexer em som já tão entranhado no universo dance. Entre os destaques, vale ressaltar Boys Boys Boys no Manhattan Clique Remix - único caso em que o remix supera o fonograma original. Já o remix de Stuart Price para Paparazzi faz a nova Madonna soar como... Madonna - proeza até óbvia se for levado em conta que Price foi o produtor do aclamadíssimo álbum Confessions on a Dance Floor (2005) da Material Girl. Da mesma forma, os Pet Shop Boys põem sua personalidade - leia-se batida - em Eh Eh com resultado satisfatório (a mesma música soa menos sedutora no remix de FrankMusic). Já Marilyn Manson não chega a assustar ao inserir seus vocais fantasmagóricos no gótico remix de Lovegame urdido por Chew Fu. O tema é desossado e reconstruído com maior criatividade no Robots to Mars Remix. Mas mais surpreendente ainda é a versão acústica de Pokerface - à moda de um cabaré - captada ao vivo em performance de Gaga na Cherrytree House. Enfim, apesar dos acertos, The Remix é disco excessivo - e, não raro, até enfadonho - que parece ter sido criado apenas para manter Gaga sob os holofotes enquanto a artista não apronta seu terceiro álbum. Outro factóide da vida de Lady mídia.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Em sua boa forma original, o electro-pop de Lady Gaga já é petardo certeiro nas pistas. Talvez por isso mesmo The Remix - o disco lançado em escala mundial em maio de 2010, com 17 versões de músicas dos dois álbuns da artista do momento - oscile bastante ao remexer em som já tão entranhado no universo dance. Entre os destaques, vale ressaltar Boys Boys Boys no Manhattan Clique Remix - único caso em que o remix supera o fonograma original. Já o remix de Stuart Price para Paparazzi faz a nova Madonna soar como... Madonna - proeza até óbvia se for levado em conta que Price foi o produtor do aclamadíssimo álbum Confessions on a Dance Floor (2005) da Material Girl. Da mesma forma, os Pet Shop Boys põem sua personalidade - leia-se batida - em Eh Eh com resultado satisfatório (a mesma música soa menos sedutora no remix de FrankMusic). Já Marilyn Manson não chega a assustar ao inserir seus vocais fantasmagóricos no gótico remix de Lovegame urdido por Chew Fu. O tema é desossado e reconstruído com maior criatividade no Robots to Mars Remix. Mas mais surpreendente ainda é a versão acústica de Pokerface - à moda de um cabaré - captada ao vivo em performance de Gaga na Cherrytree House. Enfim, apesar dos acertos, The Remix é disco excessivo - e, não raro, até enfadonho - que parece ter sido criado apenas para manter Gaga sob os holofotes enquanto a artista não apronta seu terceiro álbum. Outro factóide da vida de Lady mídia.

6 de junho de 2010 às 09:59  
Blogger Daniel said...

Mauro, por que você faza resenha desse album de remixes que nem teve divulgação nem nada, como vc mesmo disse, só enchedor de linguiça da gravadora, e nao fez um pos sobre o EP Fame Monster, que vendeu absurdos no mundo e já emplacou 3 hits? Desculpa se vc ja tiver feito mas nao consegui achar de forma alguma...
Mas de qualquer forma, vou baixar o remix de Boys Boys Boys pq gosto da música, já as outras tenho muitos remixes em casa já rs
Grato

6 de junho de 2010 às 14:36  
Blogger Mauro Ferreira said...

Tem toda razão, Daniel. Eu dimensionei mal o 'Fame Monster', achei que ele era mera extensão do 'Fame'. Abs, MauroF

6 de junho de 2010 às 14:51  

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