2 de fevereiro de 2010

'Shock Value II' exaure a fórmula de Timbaland

Resenha de CD
Título: Timbaland
Presents Shock Value II
Artista: Timbaland
Gravadora: Interscope
/ Universal Music
Cotação: * * 1/2

É impossível falar da música feita nos Estados Unidos ao longo dos anos 2000 sem falar de Timbaland, o produtor que formatou discos de Missy Elliott, Justin Timberlake e Madonna, para citar somente três gigantes do mercado norte-americano. Recém-lançado no Brasil pela major Universal Music, Shock Value II é o terceiro álbum de estúdio do produtor. A estelar lista de convidados do disco - que vai de Milley Cyrus (We Belong to the Music) a Justin Timberlake (Carry Out), passando por Katy Perry (If We Ever Meet Again) e Nelly Furtado (Morning After Dark) - já dá a medida do prestígio de Timbaland. Contudo, Shock Value II já soa dèjá-vu, como se a fórmula do produtor estivesse chegando a um ponto de exaustão. O disco não é ruim. Aliás, é até melhor do que o primeiro Shock Value, editado em 2007 com time de convidados que incluía até Elton John. Só que a mistura de rap e r & b - ritmos inseridos por Timbaland em batidas eletrônicas que transitam entre o tecno e o house - não cativa mais como antes. É fato que a faixa em que figura Justin Timberlake, Carry Out, é sedutora - assim como a deliciosamente pop Lose Control (gravada com Jojo). Contudo, Shock Value II não mantém o pique ao longo de suas 17 faixas. É sintomático que o álbum tenha sido editado nos Estados Unidos com atraso, sendo que faixas anunciadas - como Give It up to me, gravada com Shakira e Lil Wayne - foram retiradas na última hora. A propósito, Across the Sky - sobra de Hard Candy (2008), CD de Madonna - acabou não entrando em Shock Value II, como queria Timbaland. Algo já parece apodrecer no reino do produtor.

1 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

É impossível falar da música feita nos Estados Unidos ao longo dos anos 2000 sem falar de Timbaland, o produtor que formatou discos de Missy Elliott, Justin Timberlake e Madonna, para citar somente três gigantes do mercado norte-americano. Recém-lançado no Brasil pela major Universal Music, Shock Value II é o terceiro álbum de estúdio do produtor. A estelar lista de convidados do disco - que vai de Milley Cyrus (We Belong to the Music) a Justin Timberlake (Carry Out), passando por Katy Perry (If We Ever Meet Again) e Nelly Furtado (Morning After Dark) - já dá a medida do prestígio de Timbaland. Contudo, Shock Value II já soa dèjá-vu, como se a fórmula do produtor estivesse chegando a um ponto de exaustão. O disco não é ruim. Aliás, é até melhor do que o primeiro Shock Value, editado em 2007 com time de convidados que incluía até Elton John. Só que a mistura de rap e r & b - ritmos inseridos por Timbaland em batidas eletrônicas que transitam entre o tecno e o house - não cativa mais como antes. É fato que a faixa em que figura Justin Timberlake, Carry Out, é sedutora - assim como a deliciosamente pop Lose Control (gravada com Jojo). Contudo, Shock Value II não mantém o pique ao longo de suas 17 faixas. É sintomático que o álbum tenha sido editado nos Estados Unidos com atraso, sendo que faixas anunciadas - como Give It up to me, gravada com Shakira e Lil' Wayne - foram retiradas na última hora. A propósito, Across the Sky - sobra de Hard Candy (2008), CD de Madonna - acabou não entrando em Shock Value II, como queria Timbaland. Algo já parece apodrecer no reino do produtor.

2 de fevereiro de 2010 às 12:13  

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