26 de dezembro de 2009

Mundo de Denilson inclui Milton, Kassin e Luhli

"O mundo não foi feito com fronteira / Não tem fronteira, não", ressalta Denilson Santos em Do Mundo, faixa-título de seu primeiro CD, gravado em novembro de 2007 e lançado neste ano de 2009 pela Mills Records. Da lavra de Luhli com Alexandre Lemos, Do Mundo traduz de certa forma a liberdade estilística que conduziu o cantor e compositor carioca na seleção de repertório que equilibra músicas de Gonzaguinha (Caminhos do Coração) e Kassin (Tranquilo) entre temas autorais como É Preciso Cantar. Parceiro de Luhli em Bate na Madeira e Pelo Ar, músicas incluídas neste disco arranjado pelo violonista Willians Pereira, Denilson também transita por repertório obscuro de Milton Nascimento em Teia de Renda (parceria de Bituca com pianista Túlio Mourão) e em Guardanapos de Papel, parceria de Leo Masliah e Carlos Sandroni (regravada por Milton depois de ter sido lançada por Clara Sandroni). Integram também o CD Minha Missão (o samba de João Nogueira e Paulo César Pinheiro cuja letra soa como carta de princípios para cantores) e um lado B da obra de Francis Hime com Chico Buarque (Valsa Rancho). Sem fronteiras estéticas, embora mais devotado à MPB, Do Mundo se revela um disco sensível pelas intenções e tensões contidas nos arranjos e no canto grave de Denilson Santos. Mundo interessante.

4 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

"O mundo não foi feito com fronteira / Não tem fronteira, não", ressalta Denilson Santos em Do Mundo, faixa-título de seu primeiro CD, gravado em novembro de 2007 e lançado neste ano de 2009 pela Mill Records. Da lavra de Luhli com Alexandre Lemos, Do Mundo traduz de certa forma a liberdade estilística que conduziu o cantor e compositor carioca na seleção de repertório que equilibra músicas de Gonzaguinha (Caminhos do Coração) e Kassin (Tranquilo) entre temas autorais como É Preciso Cantar. Parceiro de Luhli em Bate na Madeira e Pelo Ar, músicas incluídas neste disco arranjado pelo violonista Willians Pereira, Denilson também transita por repertório raro de Milton Nascimento em Teia de Renda (parceria de Bituca com pianista Túlio Mourão) e em Guardanapos de Papel, parceria de Leo Masliah e Carlos Sandroni (regravada por Milton depois de ter sido lançada por Clara Sandroni). Integram também o CD Minha Missão (o samba de João Nogueira e Paulo César Pinheiro cuja letra soa como carta de princípios para cantores) e um lado B da obra de Francis Hime com Chico Buarque (Valsa Rancho). Sem fronteiras estéticas, embora mais devotado à MPB, Do Mundo se revela um disco sensível pelas intenções e tensões contidas nos arranjos e no canto grave de Denilson Santos. Mundo interessante.

26 de dezembro de 2009 às 09:29  
Anonymous Denilson said...

Oi, Mauro.

Muito obrigado pela crítica tão precisa (como sempre). Você conseguiu traduzir muito bem "as intenções e tensões" contidas nesse trabalho.

Foi um presentão de natal para mim. :)

Uma pequena correção: o nome do selo é Mills Records.

abração,
Denilson Santos

26 de dezembro de 2009 às 11:24  
Anonymous Anônimo said...

Interessantíssimo e esse rapaz vai longe. O Denilson além de ser um ótimo comentarista do Notas, revelou-se um intérprete de primeira, seguro e com uma bela voz grave como bem sinalizou o Mauro.
Torço para que seja bem distribuído e que mereça uma visibilidade maior. Felizmente, já adquiri o meu e com autógrafo.
Sucesso Denilson! Que você atravesse fronteiras com o seu cantar e continue escolhendo um repertório de primeira como esse do seu primeiro e belo disco. Forte abraço e que o ano de 2010 seja ainda melhor.

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

PS: E tem um sambinha maravilhoso composto por ele (última faixa)chamado: É preciso cantar! Vá em frente!

26 de dezembro de 2009 às 11:35  
Anonymous Irinéa Maria Ribeiro said...

Parabéns ao Denilson, pelo bom gosto em seu repertório.
Quanto à sua voz, sou fã de carteirinha!
Desejo muito sucesso...

Aproveito para deixar meus votos de um Feliz Ano Novo à todos que, como eu, crêem na música como um instrumento de Amor Universal!
Parabéns, Mauro, pela força que vc nos dá.

28 de dezembro de 2009 às 11:24  

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