28 de novembro de 2009

Pop, 'Reality' salva Robbie Williams da 'morte'

Resenha de CD
Título: Reality Killed
the Video Star
Artista: Robbie Williams
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2

Em 2005, ao lançar seu sétimo álbum solo, Intensive Care, Robbie Williams deu sinais de cansaço como compositor. Só que tentou reverter o quadro e, seguindo os passos de Madonna, recrutou o produtor William Orbit para pilotar o álbum Rudebox (2006), uma espécie de Confessions on a Dance Floor do cantor projetado nos anos 90 na boyband Take That. Contudo, seu disco mais eletrônico naugrafou nas paradas. O que ajuda a entender a volta ao trilho pop esboçada em Reality Killed the Video Star, nono álbum solo de Williams, produzido por Trevor Horn. Embora o single Bodies evoque (bem de longe) a atmosfera dançante de Rudebox, o que se ouve em Reality Killed the Video Star é um pop mais convencional. Baladas como Blasphemy, Morning Sun (bela canção à moda de Elton John) e You Know me (sedutora faixa de moldura épica) e Won't Do That to You (canção de amor menos inspirada) dão o tom do disco entre uma ou outra faixa de pegada roqueira - caso de Do You Mind? - e de referências ao universo das pistas, notadamente em Last Days of Disco. A busca incessante pela fama é abordada em Starstruck num link com o título do CD que repõe a discografia de Robbie Williams no curso habitual. Longe da morte pop, o video star está em porto seguro...

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Em 2005, ao lançar seu sétimo álbum solo, Intensive Care, Robbie Williams deu sinais de cansaço como compositor. Só que tentou reverter o quadro e, seguindo os passos de Madonna, recrutou o produtor William Orbit para pilotar o álbum Rudebox (2006), espécie de Confessions on a Dance Floor do cantor projetado nos anos 90 na boyband Take That. Contudo, seu disco mais eletrônico naugrafou nas paradas. O que ajuda a entender a volta ao trilho pop esboçada em Reality Killed the Video Star, nono álbum solo de Williams, produzido por Trevor Horn. Embora o single Bodies evoque de longe a atmosfera dançante de Rudebox, o que se ouve em Reality Killed the Video Star é um pop mais convencional. Baladas como Blasphemy, Morning Sun (bela canção à moda de Elton John) e You Know me (sedutora faixa de moldura épica) e Won't Do That to You (canção de amor menos inspirada) dão o tom do disco entre uma ou outra faixa de pegada roqueira - caso de Do You Mind? - e de referências ao universo das pistas, notadamente em Last Days of Disco. A busca incessante pela fama é abordada em Starstruck num link com o título do CD que repõe a discografia de Robbie Williams no curso habitual. Longe da morte pop, o video star está em porto seguro...

28 de novembro de 2009 às 09:54  
Anonymous Anônimo said...

Deveriam lançar um dvd com os clipes desse rapaz... São todos maravilhosos e impactantes. Mauro, vc poderia ano que vem colocar nas suas críticas, um trecho de alguma canção do cd que vc critica. Acho que seria uma boa divulgação pro artista e pra vc também.. É possível??

28 de novembro de 2009 às 11:00  

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