13 de julho de 2009

Selma grava 'As Forças da Natureza' com Diogo

Diogo Nogueira gravou participação no álbum em que Selma Reis aborda exclusivamente o fino repertório de Paulo César Pinheiro. Diogo faz dueto com a cantora em As Forças da Natureza, samba da parceria de seu pai, João Nogueira (1941 - 2000), com Paulo César Pinheiro. O samba deu título ao álbum lançado em 1977 por Clara Nunes (1942 - 1983). Em fase de gravação desde 18 de junho de 2009, o novo disco de Selma tem arranjos de Paulo Malaguti, Fernando Carvalho, Cristovão Bastos e Victor Biglione. Além de inéditas como Passatempo, a intérprete revive sucessos do porte de Minha Missão (1981), Cordilheira (1979) e Tô Voltando (1979).

25 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Diogo Nogueira gravou participação no álbum em que Selma Reis aborda exclusivamente o fino repertório de Paulo César Pinheiro. Diogo faz dueto com a cantora em As Forças da Natureza, samba da parceria de seu pai, João Nogueira (1941 - 2000), com Paulo César Pinheiro. O samba deu título ao álbum lançado em 1977 por Clara Nunes (1942 - 1983). Em fase de gravação desde 18 de junho de 2009, o disco de Selma tem arranjos são de Paulo Malaguti, Fernando Carvalho, Cristovão Bastos e Victor Biglione. Além de inéditas como Passatempo, a intérprete revive sucessos do porte de Minha Missão (1981), Cordilheira (1979) e Tô Voltando (1979).

13 de julho de 2009 às 13:25  
Anonymous Anônimo said...

Dona de um belíssimo timbre de mezzo soprano, voz volumosa e de graves aveludados, que valorizam a densidade que costuma empregar em suas interpretações, Selma Reis poderia aproveitar a oportunidade e usar todo o seu recurso vocal a serviço de um repertório menos conhecido do grande Paulo César Pinheiro. Um "trailer" com cara de filme visto.

Fabio de Sampa.

13 de julho de 2009 às 14:47  
Anonymous Anônimo said...

Uma música densa e forte como As Forças da Natureza, com certeza cairá muitíssimo bem na voz densa e forte de Selma, uma grande cantora pouquíssimo valorizada em nosso país.

13 de julho de 2009 às 15:54  
Anonymous Anônimo said...

Gosto da Sema Reis,mas sua voz é muito impostada para MPB.Já vi ao vivo,é muito estranha.Parece uma cantora lírica fazendo popular.É outra praia...O volume muitas vezes é muito grande para certas notas e canções.

13 de julho de 2009 às 16:48  
Anonymous Anônimo said...

Seja sempre benvida. Já PROVOU que pode cantar TUDO no disco "Todo Sentimento" sem essa coisa "de que a voz cai bem aqui, não cai ali".
FAZ O QUE QUISER COM ESSA VOZ E QUE BOM QUE VOLTOU À MPB E EM TÃO BELO REPERTÓRIO - E EM BOA COMPANHIA.

13 de julho de 2009 às 18:57  
Blogger Jorge Reis said...

GENTE NÃO É QUE DESSA VEZ TEM PRODUÇÃO DE VERDADE. NÃO VEJO A HORA DE OUVIR SELMA NOVAMENTE USAR A SUA IMPOSTAÇÃO LÍRICA NA NOSSA MPB, PARA QUEM NÃO ENTENDEU ESSA É A PROPOSTA.
QUERIDA SELMA QUE TODAS AS FORÇAS DA NATUREZA CONSPIREM A SEU FAVOR. BOA SORTE...

13 de julho de 2009 às 19:56  
Anonymous Anônimo said...

"Força da Natureza" é essa voz aí.
Um tsunami!

13 de julho de 2009 às 19:56  
Anonymous Anônimo said...

A bola da vez> Diogo Nogueira.

13 de julho de 2009 às 20:34  
Anonymous Anônimo said...

Há muito que Selma merece uma marca na "calçada da fama". Canta que é uma barbaridade, tem o diferencial de seu canto operístico (como bem disse o Jorge aí), grava de tudo sem preconceito e tudo transfoma em algo novo justamente pelo diferencial citado.
Quem não conhece não sabe o que perde, que não gosta só tenho lágrimas a chorar e para a polygram (Universal) um recado: cadê seus discos em CD ?
Para a Biscoito Fino, nossa salvação, outro: que tal relançar o primeiro independente ?

13 de julho de 2009 às 20:50  
Anonymous Anônimo said...

"Cordilheiras" e a voz de Selma Reis: casamento perfeito. Não vejo a hora de ouvir esse "terremoto".

13 de julho de 2009 às 20:52  
Anonymous Anônimo said...

Cordilheira, vai ficar lindo. Mas acho que nem sempre Selma acerta. No CD do Gonzaguinha acho que ela errou muito mais que acertou. Gosto de forças da natureza com a Alcione. Este CD bem que poderia ser duplo.

14 de julho de 2009 às 16:41  
Anonymous Anônimo said...

Corajosa essa moça.
Cantar As Forças da Natureza e Minha Missão depois dos registros definitivos de Clara Nunes não é pra qualquer uma.

Ave Selma!

14 de julho de 2009 às 16:57  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo, e ainda tem "Cordilheiras" e "Tô Voltando" que só Simone tinha gravado e muito bem. Eu até nunca tinha entendido por que "Cordilheiras" - que para mim é umas das melhores dos anos 70 e de Paulinho - nunca tinha sido registrada por mais ninguém.
Vai ser um "terremoto" mesmo. A gravação de Simone já é um espetáculo. Será que supera ?

14 de julho de 2009 às 20:22  
Anonymous Anônimo said...

Supera não porque Selma e Simone tem talentos muito diferentes, seja voz, seja a maneira de interpretar.
Vai ser é um empate para todos comemorarem.

14 de julho de 2009 às 20:40  
Blogger Thelonius said...

A Gravação de Simone foi feita durante o regime militar e é uma música que não sei como não foi vetada na época . Diga-se de passagem gravada de forma irretocável, vai ser bom ,mesmo estando fora do contexto de época, relembrar a coragem de Simone e dos que lutaram contra a ditadura.

14 de julho de 2009 às 21:53  
Anonymous Anônimo said...

Tô Voltando outra gravação fantástica de Simone em 79 hino da anistia política no Brasil, mais do que tocada mas vale ouvir em outro momento.

15 de julho de 2009 às 07:28  
Anonymous Anônimo said...

NÃO TEM ERRO: uma garganta como essa cantando um compositor como esse. É mais fácil ganhar na SENA do que isto aí não ser, no mínimo, uma beleza.

15 de julho de 2009 às 19:19  
Anonymous Anônimo said...

Calma gente, vamos com cautela. Gosto pra cassete de Selma, mas o disco em homenagem a Gonzaguinha foi um desastre - com "Todo Sentimento" CONCORDO.

15 de julho de 2009 às 20:38  
Blogger Sandro CS said...

Diogo Nogueira já está cansando...

15 de julho de 2009 às 20:51  
Anonymous Anônimo said...

Pelamordedeus, "Tô voltando" não tem nada de política. Só mesmo na cabeça dos neuras da época da ditadura militar pra perceber conteúdo polícico numa letra que é claramente um homem que está voltando pra casa depois de uma viagem a trabalho ou briga conjugal. Ver conteúdo político nessa música pq fala em "estar voltando" é o mesmo que ver conteúdo gay em Súper homem (A Canção) por falar em "porção mulher".

16 de julho de 2009 às 11:29  
Blogger Thelonius said...

Cordilheira (Sueli Costa – Paulo César Pinheiro) música de um impacto poético poucas vezes revelado na MPB, a sua inclusão no álbum Pedaços(Simone-79) é resultado do fim do AI-5, pois ela esteve anos proibida pela censura da ditadura militar. A canção foi tocada pelas FMs da época, mas não atingiu as AMs, que eram as rádios mais populares.

“Eu quero ver a procissão dos suicidas, caminhando para a morte pelo bem de nossas vidas
Eu quero crer na solução dos evangelhos, obrigando os nossos moços ao poder dos nossos velhos
Eu quero ler o coração dos comandantes, condenando os seus soldados pela orgia dos farsantes”

Com os seus versos pungentes, refletindo uma rebeldia latente, “Cordilheira” retratava a juventude que conquistara a Anistia e estava pronta para derrubar definitivamente, a ditadura militar. É um hino cáustico, de uma beleza quase cruel.
“Tô Voltando” (Maurício Tapajós – Paulo César Pinheiro), agradável samba, foi outra canção que fez parte da trilha sonora da história do Brasil da época. Com a consolidação da anistia, tornou-se o hino dos anistiados:

“Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando”

Permeada de símbolos nacionais, como o feijão preto, o defumador, a marca da cerveja, a canção caía como uma luva aos sofridos exilados, que obrigados pela ditadura, estavam espalhados pelo mundo.

16 de julho de 2009 às 21:02  
Anonymous Anônimo said...

Thelonius, nada a acrescentar. Vida inteligente no post é sempre muito bom para responder com belos argumentos alguma bobagem dita em 3 frases,
PARABÉNS.

17 de julho de 2009 às 19:52  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo "intectual" das 11:29h, tens idéia da intenção de Gil quando compôs e cantou a bela canção citada aí ?
Hoje pode parecer bobagem, mas a intenção de Gil - para variar - era SIM abalar as estruturas do preconceito que ainda há mas que em 78 era tabu brabo.
Vai estudar, rapaz. Esse blog aqui também é cultura.

17 de julho de 2009 às 22:05  
Anonymous Anônimo said...

Tenho de concordar com Thelonius e os anônimos posteriores. Achar que "Tô voltando" e "Superhomem - A Canção" eram SÓ MÚSICA POR MÚSICA é desinformação total.
Música por música não é a escola de Paulo César Pinheiro e muito menos de Gil - ainda mais na pós-ditadura.
O Problema é que a sutileza e a inteligência de ambos driblavam os "censores" uniformizados e os "anônimos" desinformados (ou ex-poderosos frustrados).

Anônimo, o poeta.

18 de julho de 2009 às 14:17  
Anonymous Anônimo said...

A maldita Ditadura Militar serviu para alguma coisa: inspiração para grandes canções. Sejam de revolta, sejam de deboche, sejam de desabafo contra o preconceito, os dogmas (a igreja teve sua parte no "regime") ou as injustiças cometidas.
Há males que vem p'ra bem.

19 de julho de 2009 às 03:06  

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