3 de dezembro de 2008

Álbum do Guns não justifica a (alta) expectativa

Resenha de CD
Título: Chinese
Democracy
Artista: Guns N' Roses
Gravadora: Arsenal Music
/ Universal Music
Cotação: * *

Depois de tantas pistas falsas, ninguém mais acreditava que Axl Rose iria apresentar o primeiro álbum do Guns N' Roses desde 1993. Lá se foram 15 anos e, nesse longo tempo de incerteza, músicos como o guitarrista Slash debandaram. Mas eis que Chinese Democracy chegou ao mundo real e virtual após uma década de rumores. Talvez pela alta expectativa gerada após tantos adiamentos, o CD deixa no ar um gosto de decepção. É irregular e - exceto por uma ou outra faixa, como Scraped e I.R.S. - em nada lembra aquela banda que marcou sua época com álbuns como Appetite for Destruction (1987) e Use your Illusion, o duplo de 1991 que até então era o último trabalho de inéditas do Guns N' Roses. O que se ouve é uma banda sem foco. O uso recorrente de efeitos eletrônicos não basta para dar ao grupo um atestado de contemporaneidade. E o fato é que, entre baladas triviais como This Is Love e eventuais flertes com o nu-metal (em Shackler's Revenge), Chinese Democracy transcorre esquisito. E talvez a razão dessa estranheza seja o fato de que, como já sentenciou Mick Jagger, o tempo não espera por ninguém. E não seria pelo egocêntrico Axl Rose que ele, o tempo, iria abrir uma exceção. Somente fãs ardorosos vão aprovar o CD...

5 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Depois de tantas pistas falsas, ninguém mais acreditava que Axl Rose iria apresentar o primeiro álbum do Guns N' Roses desde 1993. Lá se foram 15 anos e, nesse longo tempo de incerteza, músicos como o guitarrista Slash debandaram. Mas eis que Chinese Democracy chegou ao mundo real e virtual após uma década de rumores. Talvez pela alta expectativa gerada após tantos adiamentos, o CD deixa no ar um gosto de decepção. É irregular e, exceto por uma ou outra faixa, como Scraped e I.R.S., em nada lembra aquela banda que marcou sua época com álbuns como Appetite for Destruction (1987) e Use your Illusion, o duplo de 1991 que até então era o último trabalho de inéditas do Guns N' Roses. O que se ouve é uma banda sem foco. O uso recorrente de efeitos eletrônicos não basta para dar ao grupo um atestado de contemporaneidade. E o fato é que, entre baladas triviais como This Is Love e eventuais flertes com o nu-metal (em Shackler's Revenge), Chinese Democracy transcorre esquisito. E talvez a razão dessa estranheza seja o fato de que, como já sentenciou Mick Jagger, o tempo não era por ninguém. E não seria pelo egocêntrico Axl Rose que ele, o tempo, iria abrir uma exceção. Somente fãs ardorosos vão aprovar o CD...

3 de dezembro de 2008 às 18:49  
Anonymous Anônimo said...

Tentei, mas não deu, o disco é ruim,muito ruim... Juntando todas as faixas, nenhuma delas vale sequer um riff de Appetite for Destruction.Pelo tempo em que foi feito e pela grana investida, esperava pelo menos um disco razoável...

4 de dezembro de 2008 às 03:16  
Anonymous Anônimo said...

"...como já sentenciou Mick Jagger, o tempo não era por ninguém."

Mauro, não entendi a frase acima. É isso mesmo? Não seria "o tempo não espera por ninguém"? Pode ter sido um erro de digitação ou erro meu mesmo ao ler o texto.

abração,
Denilson

4 de dezembro de 2008 às 09:11  
Blogger Nobilíssimo Gêiser said...

Pelo fato de nunca ter sido um grande fã da banda, até que eu achei o álbum divertido. É claro que a sonoridade do GNR da década de 90 está completamente diferente do GNR 2000, mas pra mim não faz diferença.

G.N.
> www.supravidasecular.com

4 de dezembro de 2008 às 14:03  
Anonymous Anônimo said...

Fui fã do grupo por muitos anos, mas hoje, como músico, tenho uma visão um pouco diferente. Gostei muito das primeiras faixas do Chinese Democracy. Achei as músicas muito bem trabalhadas e a sonoridade empolgante. Os riffs e solos de guitarra estão muito bem executados. Preferi até as músicas mais pesadas do que as baladas. As músicas com influência de música eletrônica mostram que Axl está aberto a inovações e não quis ficar parado no tempo. É um CD que merece ser ouvido mais vezes para ser avaliado.
Abraços:
Octavio Soares

23 de janeiro de 2009 às 18:39  

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