9 de setembro de 2007

Caixa condensa a monumental obra de Gonzaga

Era 1988 e Luiz Gonzaga (1912 - 1989) ainda estava vivo quando a BMG editou a caixa 50 Anos de Chão, que compilou a vasta obra do Rei do Baião em cinco LPs. Em 1996, esta caixa foi adaptada para o formato digital, tendo todo seu repertório agrupado em três CDs. Onze anos depois, a Sony BMG lança outra caixa com a obra do imortal Lua. Monumento Nordestino apresenta três CDs temáticos - com 42 fonogramas, ao todo - e o DVD Danado de Bom, lançado originalmente em 2003 com a gravação de especial feito por Gonzaga em 1984 para a Rede Globo com adesões de Elba Ramalho e Gonzaguinha (1945 - 1991).

Em que pese o repertório (por vezes) coincidente, Monumento Nordestino encaixota a obra de Gonzaga sob um prisma diverso. O CD 1, O Rei do Baião, está centrado no gênero que Lua criou nos anos 40 e propagou em todo o Brasil. O CD 2, Na Toada do Xote, já condensa no título os dois ritmos enfocados no repertório de hits. O maior destaque é a gravação original de Asa Branca, de 1947. O registro é pouco ouvido, já que, normalmente, o maior clássico do cancioneiro de Luiz Gonzaga aparece em coletâneas e em caixas na gravação de 1952. Já o CD 3, Lua do Brasil, enfatiza a amplitude do leque rítmico da discografia de Gonzagão, que gravou samba, choro, valsa e até marcha carnavalesca em sua obra monumental.

10 Comments:

Anonymous Anônimo said...

não vejo nada demais em lançarem outra caixa, já se passou muito tempo da primeira.

9 de setembro de 2007 às 16:30  
Anonymous Anônimo said...

A obra é monumental mesmo!
Eu tenho a primeira caixa, aliás, a capa dela é bem mais bonita.

9 de setembro de 2007 às 19:27  
Anonymous Anônimo said...

O que seria da musica nordestina se não fosse Luiz Gonzaga?Patrimônio Histórico !

Viva o Nordeste Brasileiro, seu povo e seus sons !
( ai quem me dera voltar pros braços do meu xodó ... )

10 de setembro de 2007 às 02:06  
Anonymous Anônimo said...

Pai e filho, cada qual a seu modo, enriqueceram a música brasileira.

Gostaria que as rádios executassem mais gravações dos anos 30, 40 e 50, como essas mencionadas no post.

Por exemplo, gosto muito da obra de Dolores Duran, mas não a conhecia como cantora. Ontem, a rádio tocou ela cantando a 'Banca do Distinto'. Beleza, naturalidade, brejeirice, tudo isso junto. Leny Andrade disse que Dolores foi uma grande crooner e que aprendeu 'scat' com ela, não com Ella Fitzgerald ou Sassie, que era o que eu imaginava.

Será que não valia a pena trazer a Dolores cantora ou o Gonzagão para a roda novamente? Ou será coisa de velho?

10 de setembro de 2007 às 11:08  
Anonymous Anônimo said...

Comprei e adorei...
Gonzagão merece toda e qualquer reverência!!!

Viva o rei!

11 de setembro de 2007 às 12:47  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade disse

Roberto Carlos é um rei inventado pela banda podre da mídia. Fabricado e mantido pela globo até o pescoço.

Luiz Ginzaga é um rei que nasceu do natural, da inteligência e talento. Esse sim vale mais que qualquer reinado. Ele ainda é o mapa cultural do Nordeste pela obra que deixou.

12 de setembro de 2007 às 16:19  
Anonymous Anônimo said...

Robertão é tão rei quanto Gonzagão, todo mundo tem defeito, todo mundo tem pecado.
Gonzagão,por exemplo, era puxa saco da ditadura.


Jose Henrique

13 de setembro de 2007 às 14:21  
Anonymous Anônimo said...

Projeto sem graça e preguiçoso, como todos assinados por Carlos Sion. A gravadora deveria ter o dever cívico de relançar toda a discografia de Luiz Gonzaga em CD.

14 de setembro de 2007 às 13:24  
Anonymous Anônimo said...

Tanto Roberto quanto Gonzaga são reis, como Chico, Milton, Caetano, etc., poderiam ser rei também. Eles nunca competiram, mas sempre proporcionaram o melhor de si para seu público e isso sim é tarefa de um reinado bem sucedido e ofusca qualquer disputa boba que possa ser acendida por fãs!

15 de setembro de 2007 às 16:49  
Anonymous Anônimo said...

Sobre a declaração de que Roberto Carlos foi um rei inventado, eu gosto muito da música nordestina, alias sou casado com uma Cearense, mas Roberto Carlos é imbativel, tanto que é o maior vendedor de discos do Brasil.

9 de outubro de 2007 às 11:15  

Postar um comentário

<< Home